DATA DA PUBLICAÇÃO 01/11/2013 | Cidade
Após trocar de partido, Batoré tem vaga na Câmara de Mauá ameaçada
Sob alegação de perseguição, Batoré deixou o PP para se filiar ao PRB de olho em 2014. Foto: Amanda Perobelli
PP e Wanessa Bomfim (PMDB) tentam enquadrar o vereador no caso de infidelidade partidária
Devido à transferência ao PRB no início do mês, o vereador Ivan Gomes, o Batoré, terá de defender na Justiça a permanência na Câmara de Mauá. Como o parlamentar não se transferiu a um partido recém-criado, fato que lhe tiraria a ameaça de perder o cargo, a primeira suplente da coligação na eleição municipal de 2012, Wanessa Bomfim (PMDB), e o PP municipal, antiga legenda do humorista, já se movem para requerer sua vaga. Ambos querem a cassação por infidelidade partidária.
Wanessa foi candidata à vereança na aliança que uniu PMDB, PP e DEM na então chapa encabeçada pela deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) no pleito ao Paço municipal. A postulante à Casa agregou 1.681 votos, apenas 40 a menos que o já veterano Edgard Grecco, que também mudou de ares ao deixar a bancada peemedebista e ingressar ao Pros, partido legalizado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em setembro.
Entretanto, foi a ida de Batoré ao PRB que motivou Wanessa a fazer a denúncia ao Ministério Público estadual. “Não tenho problemas com Batoré. Mas a lei é clara. Se ele foi a um partido que não é novo, a primeira suplente assume (a vaga na Câmara). Vou esperar o MP tomar providências, senão eu vou entrar na Justiça para que a legislação seja cumprida”, afirma.
A ex-postulante ao Legislativo já comunicou à executiva estadual do PMDB sobre a decisão de requerer o posto de Batoré. No entanto, Wanessa admite que não consegue diálogo com a direção municipal da sigla, presidida por José Carlos Orosco Junior, marido de Vanessa. Aliás, o vereador tem grande aproximação com a deputada desde o pleito municipal.
Ao tomar conhecimento da decisão da ex-aliada, Batoré não demonstrou preocupação, pois garante ter respaldo jurídico para justificar nos tribunais a transferência partidária. “Ela (Wanessa) como advogada está sendo burra, pois não é o MP que resolve isso e sim o TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Mas está no direito dela, se estivesse em seu lugar, faria o mesmo”, minimiza.
Batoré também confirma que o PP de Mauá mandou uma intimação ao PRB por meio do TRE-SP solicitando a sua cadeira. Os progressistas têm a segunda suplência da coligação com Adelto Cachorrão (1.628 sufrágios). No entanto, o parlamentar acusa a direção progressista de Mauá, comandada por Ronaldo da Comport, de perseguição, por se aliar ao governo do prefeito Donisete Braga (PT) à sua revelia.
Uma das razões de Batoré escolher o PRB, que já contava com Gil Miranda no Legislativo mauaense, é a pretensão de se candidatar a deputado federal em 2014. O humorista acredita que o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) agregará grande quantidade de votos para pleitear uma das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados e poderá puxá-lo para Brasília.
Devido à transferência ao PRB no início do mês, o vereador Ivan Gomes, o Batoré, terá de defender na Justiça a permanência na Câmara de Mauá. Como o parlamentar não se transferiu a um partido recém-criado, fato que lhe tiraria a ameaça de perder o cargo, a primeira suplente da coligação na eleição municipal de 2012, Wanessa Bomfim (PMDB), e o PP municipal, antiga legenda do humorista, já se movem para requerer sua vaga. Ambos querem a cassação por infidelidade partidária.
Wanessa foi candidata à vereança na aliança que uniu PMDB, PP e DEM na então chapa encabeçada pela deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) no pleito ao Paço municipal. A postulante à Casa agregou 1.681 votos, apenas 40 a menos que o já veterano Edgard Grecco, que também mudou de ares ao deixar a bancada peemedebista e ingressar ao Pros, partido legalizado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em setembro.
Entretanto, foi a ida de Batoré ao PRB que motivou Wanessa a fazer a denúncia ao Ministério Público estadual. “Não tenho problemas com Batoré. Mas a lei é clara. Se ele foi a um partido que não é novo, a primeira suplente assume (a vaga na Câmara). Vou esperar o MP tomar providências, senão eu vou entrar na Justiça para que a legislação seja cumprida”, afirma.
A ex-postulante ao Legislativo já comunicou à executiva estadual do PMDB sobre a decisão de requerer o posto de Batoré. No entanto, Wanessa admite que não consegue diálogo com a direção municipal da sigla, presidida por José Carlos Orosco Junior, marido de Vanessa. Aliás, o vereador tem grande aproximação com a deputada desde o pleito municipal.
Ao tomar conhecimento da decisão da ex-aliada, Batoré não demonstrou preocupação, pois garante ter respaldo jurídico para justificar nos tribunais a transferência partidária. “Ela (Wanessa) como advogada está sendo burra, pois não é o MP que resolve isso e sim o TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Mas está no direito dela, se estivesse em seu lugar, faria o mesmo”, minimiza.
Batoré também confirma que o PP de Mauá mandou uma intimação ao PRB por meio do TRE-SP solicitando a sua cadeira. Os progressistas têm a segunda suplência da coligação com Adelto Cachorrão (1.628 sufrágios). No entanto, o parlamentar acusa a direção progressista de Mauá, comandada por Ronaldo da Comport, de perseguição, por se aliar ao governo do prefeito Donisete Braga (PT) à sua revelia.
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