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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/09/2011 | Esportes
Após ouro, Brasil é figurante de novo
No dia em que pela primeira vez fez tocar seu hino em um Mundial de atletismo, o Brasil voltou a ser figurante.

Fabiana Murer recebeu ontem sua medalha de ouro no salto com vara. O intervalo de dois dias entre a conquista e a premiação se deu porque anteontem não houve nenhuma prova no Daegu Stadium.

"Agora me sinto como campeã. A medalha é grande, bonita e pesada", afirmou a saltadora brasileira.

Pouco antes de ela ir ao pódio, Ana Cláudia Lemos da Silva chegava em quarto na primeira semifinal dos 200 m e encerrava sua participação individual no torneio.

Recordista sul-americana da prova, ela era cotada pela comissão técnica para ir à final.

"Não fiz o que tinha que fazer", afirmou a brasileira, que piorou um centésimo (22s97) em relação ao tempo da eliminatória e ficou distante da sua melhor marca (22s48).

A outra brasileira na prova caiu na eliminatória. Vanda Gomes, 22, terminou sua série em quinto quatro passavam. "[O nível técnico] está fora da nossa realidade", disse a atleta, estreante em uma prova individual de Mundial.

Faltando três dias de provas, o Brasil tem poucos representantes inscritos nas disputas individuais.

Com uma delegação de 29 atletas, contra 42 que foram a Berlim-2007, a CBAt diz que os critérios para participação no Mundial estão mais rigorosos. Mesmo assim, não houve aumento significativo no número de finais.

Na Alemanha, foram seis. Na Coreia do Sul, o Brasil acumula até agora quatro.

O velocista começaria a disputar a prova, que conta com a volta do jamaicano Usain Bolt após a desclassificação nos 100 m, ontem.

Técnico da atleta que ganhou a única medalha do Brasil até agora, Elson Miranda diz que o trabalho para formar um atleta de alto nível é demorado e não garantido.

"Nem todos chegarão ao alto nível. Mesmo entre aqueles que chegarem e forem talentosos, nem todos serão campeões", afirmou.

Para Miranda, é errado dizer que a campanha do Brasil não é boa, já que Botsuana (país menor e mais pobre) também ganhou uma medalha de ouro. "Estamos empatados com Botsuana, mas à frente de Espanha e França."

Por Fernando Itokazu - Enviado Especial a Daegu
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