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Moradores de morro em Mauá se mudam para área de risco
DATA DA PUBLICAÇÃO 06/01/2011 | Cidade
Após mortes, Prefeitura de Mauá interdita Morro do Macuco
O primeiro caso confirmado de 2011 de mortes por deslizamento no ABC paulista, em Mauá, gerou polêmica após a informação de que a Prefeitura da cidade teria consentimento das áreas com alto grau de risco de deslizamento. A ação do Executivo municipal em interditar o local do desmoronamento, no Jardim Zaíra, ocorreu depois da confirmação das duas mortes, na noite de terça (4) e manhã desta quarta (5).

De acordo com reportagem veiculada pela Rede Bandeirantes, a prefeitura de Mauá tinha conhecimento do fato, pois foi realizado um levantamento das áreas propícias a deslizamento no município , em 2004. À época, o prefeito Oswaldo Dias (PT) terminava o seu segundo mandato (2001-2004). Após a conclusão do estudo, foi apontado que vários bairros, entre eles o Jardim Zaíra, corriam risco de desmoronamento das casas. No entanto, apesar da ciência das informações, a Prefeitura mauaense não interditou os locais. Segundo a associação de moradores do Jardim Zaíra, desde 2004, a prefeitura municipal reconhece o local como área de risco. No início do ano passado quatro casas desabaram.

A Defesa Civil do município, após uma análise preliminar, solicitou a interdição no morro do Macuco, de diversos imóveis no entorno da casa desabada, na tarde desta quarta, após a tragédia acontecida no Jardim Zaíra, em Mauá, na noite da última terça-feira (4), que teve como saldo a morte de duas pessoas soterradas - a empregada doméstica Deise Trindade dos Santos, de 34 anos, e seu filho Tauã Trindade da Silva Lima, de 11 anos – e dois feridos - a garota Taynara Trindade da Silva, de 13 anos, e o tio dela Carlos Santos, de 24 anos, que estavam na casa soterrada – que receberam alta hoje (5) e não tiveram fraturas.

Em razão das fortes chuvas na região do ABC no começo deste ano, outros dois deslizamentos ocorreram no município. Um deles, na avenida Cidade de Mauá, atingiu uma casa e feriu duas mulheres sem gravidade. A terceira ocorrência foi na rua Anne Altomar. Três casas foram atingidas, mas ninguém ficou ferido.

Em nota oficial, a Prefeitura de Mauá informa que moveu na Justiça, no dia 14 de novembro de 2003, uma Ação Civil Pública contra os proprietários do loteamento Jardim Zaíra 6, requerendo uma liminar para autorizar o município a executar obras emergenciais de saneamento básico e remover as famílias em área de risco. Diante da falta de resposta da Justiça, no dia 11 de janeiro de 2010, o município reiterou o pedido para a apreciação da liminar, mas até o momento a Prefeitura não teve a autorização judicial. O Executivo da cidade ainda relata ter atuado na prevenção e atendimento das ocorrências relativas ao excesso de chuvas na cidade. Todas as secretarias municipais estão envolvidas por intermédio de seus profissionais e equipamentos.

Por Fábio Sales - Estação Notícia
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