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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/05/2017 | Educação
Após morte de Antonio Candido, USP decreta três dias de luto
 Após morte de Antonio Candido, USP decreta três dias de luto Professores da USP, entre eles Antônio Cândido (esq.) e Marilena Chaui, participam de manifestação de repúdio à repressão na universidade, no Anfiteatro da faculdade de Geografia da USP, na Cidade Universitária, Zona Oeste de São Paulo (Foto: Léo Pinheiro/Futura Press/Arquivo)
Professores da USP, entre eles Antônio Cândido (esq.) e Marilena Chaui, participam de manifestação de repúdio à repressão na universidade, no Anfiteatro da faculdade de Geografia da USP, na Cidade Universitária, Zona Oeste de São Paulo (Foto: Léo Pinheiro/Futura Press/Arquivo)
Ex-professor da universidade, crítico literário morreu aos 98 anos em São Paulo. A Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas suspendeu as aulas nesta sexta-feira.

A Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) decretou luto de três dias após a morte de Antonio Candido, nesta sexta-feira (12). "A Reitoria decretou luto oficial na USP, nos dias 12, 13 e 15 de maio, em razão do falecimento do professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e crítico literário, Antonio Candido de Mello e Souza", afirmou a assessoria de imprensa da universidade, em um comunicado.

As aulas na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) também foram suspensas nesta sexta.

Crítico literário e sociólogo, Antonio Candido morreu em São Paulo na madrugada desta sexta-feira aos 98 anos. O velório ocorre no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, até as 17h. Ele deixa as filhas Ana Luísa e as também professoras de História da USP, Laura de Mello e Souza e Marina de Mello e Souza.

Candido foi um dos mais importantes críticos literários brasileiros. Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de julho de 1918, filho do médico Aristides Candido de Mello e Souza e de Clarisse Tolentino de Mello e Souza. Na infância, não estudou em escolas e foi educado em casa tendo a mãe como professora. Ainda criança, ele se mudou para Poços de Caldas (MG), e depois para São João da Boa Vista, no interior de São Paulo. Também viveu na França, entre 10 e 12 anos.

Em 1937, iniciou os cursos de Direito e de Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Quatro anos depois, ele se formou em Ciências Sociais.

Iniciou a carreira como crítico literário nos anos 40, tendo escrito para jornais como "Folha da Manhã", "Diário de S. Paulo" e "O Estado de S. Paulo".

Tornou-se livre-docente de literatura brasileira em 1945 e doutor em ciências em 1954. Em 1974, passou a ser professor titular de teoria literária e literatura comparada da USP, cargo em que se aposentou em 1978.

Por G1
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