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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/09/2009 | Cidade
Após meses de crise, Vanessa Damo deixa o PV
Agora é oficial. Após reclamar de perseguição política por sete meses, a deputada estadual Vanessa Damo está deixando o PV. A parlamentar entregou a carta de desfiliação na sede da executiva estadual na segunda-feira. "Conversamos com a executiva do partido e vários integrantes garantiram que o partido não tentará pedir meu mandato", afirma a deputada.

Apesar do clima ruim dentro da sigla - provocado pela saída de seu pai, o ex-prefeito Leonel Damo -, Vanessa alega que deixa a legenda sem necessidade de procurar a Justiça. "Conversei diretamente com o Penna (José Luiz de França Penna, presidente nacional do PV). Ele expressou a vontade de que eu permanecesse, mas disse que poderia sair do partido sem qualquer problema."

Já de malas prontas, a parlamentar afirma que não há qualquer decisão sobre qual sigla será escolhida como nova casa. "Tenho uma conduta muito clara e meus objetivos são definidos. Procurarei uma legenda que seja base de sustentação ao governo do Estado."

O temido quociente eleitoral, que equivale ao número de votos válidos necessários para eleger-se, também deve ser levado em consideração pela parlamentar. "PMDB, PSC e DEM são os partidos que mais se encaixam no que tenho procurado. Agradeço todos os convites, mas devo escolher uma dessas legendas."

Questionada sobre o possível apoio do PMDB à candidatura petista à presidência, o que anularia sua participação no palanque tucano, Vanessa negou que isso possa ser empecilho. "Minha maior preocupação é a esfera estadual. O PV também representa a bancada do governo em Brasília e isso não foi problema."

Mesmo com o tempo se esgotando - pelo prazo eleitoral Vanessa tem até o dia 30 para filiar-se a uma sigla e concorrer nas eleições de 2010 - a parlamentar atesta que não deve se apressar. "Preferi me desligar do PV antes de fazer qualquer deliberação. Tenho duas semanas para pensar e vou fazer isso com calma."

A presidente estadual do PV e vereadora de Diadema, Regina Gonçalves, confirmou o pedido de Vanessa para deixar a legenda. No entanto, ela explica que a decisão final só deve acontecer na segunda-feira. "O pedido ainda não foi assinado. Então, em termos jurídicos ela continua no PV. A saída dela será votada na comissão na próxima semana."

Assembleia - Mesmo envolvida com a crise interna do PV, a deputada estadual não esquece de relacionar as últimas conquistas na Assembleia.

Entre elas, Vanessa cita a aprovação de uma lei que beneficiará diretamente o consumidor. Pela proposta, as empresas deverão marcar dia e hora para entregar produtos ou prestar serviços. Caso não respeite o prazo, poderá ser multada. "As pessoas não serão mais lesadas e as empresas certamente vão melhorar o atendimento ao consumidor. Todos ganham."

A deputada alega que a proposta teve boa recepção no governo estadual e, por isso, deve ser sancionada pelo governador José Serra (PSDB) nos próximos dias. "Temos um diálogo avançado sobre isso. A lei deve ser assinada até o dia 31."

TCE volta a notificar Leonel Damo

Depois de rejeitar as contas de 2006 e 2007 do ex-prefeito de Mauá Leonel Damo, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) voltou a citar o político. Segundo publicação no Diário Oficial do Estado, o órgão aguarda defesa de Damo referente às irregularidades encontradas no contrato firmado em 2007 entre a Prefeitura de Mauá e a Consladel.

O tribunal alega que a empresa, à época responsável pelo serviço de fiscalização de trânsito da cidade, fez um aditamento do acordo de maneira irregular com a administração de Damo.

Entre as irregularidades apontadas pelo órgão estão a "inexistência de procedimento específico para averiguação das condições da eventual subcontratada, inclusão descabida de serviços de polícia da administração e previsão de transferência a terceiros de atividades privativas do Poder Público". A renovação do acordo custou R$ 7 milhões aos cofres públicos.

Apesar de Paulo Roberto de Sousa, que era secretário de Serviços Urbanos e responsável pelo aditamento do contrato, ter pago a multa de R$ 15,8 mil estabelecida pelo tribunal, a publicação confirma que Damo não encaminhou qualquer defesa sobre o contrato após a notificação das irregularidades. Procurado, o ex-prefeito não foi encontrado até o fechamento desta edição.

De novo - A administração do prefeito Oswaldo Dias (PT) anunciou em maio deste ano que a Consladel voltaria a fornecer o serviço de fiscalização de trânsito em Mauá. O novo acordo com a empresa custou R$ 1,6 milhão ao Executivo.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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