DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2009 | Esportes
Após maus resultados, crise já começa a rondar o São Paulo
Ninguém no São Paulo ousa admitir, mas a crise ronda o Morumbi. Tecnicamente, o time não consegue entusiasmar nem o torcedor mais fanático. O futebol antes pragmático, agora não funciona. A equipe conquistou apenas uma vitória nos últimos oito jogos - não vence desde 22 de abril, quando bateu o América de Cali-COL, por 2 a 1, na fase de grupos da Libertadores.
Como se não bastasse o jejum de vitórias, a insatisfação parece espalhada por todos os escalões. Os mais incomodados são os jogadores. Depois da derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, quarta-feira, no Mineirão, pelas quartas de final da Libertadores, o atacante Borges disparou seu descontentamento em direção ao técnico Muricy Ramalho, mostrando insatisfação com a reserva.
"Tenho feito de tudo para ter meu espaço. Faz dois anos que sou o artilheiro isolado da equipe na temporada", afirmou. O jogador cogita até deixar o São Paulo antes do final de seu contrato, em dezembro. "Vou conversar com meu empresário e com a minha família para ver o que é melhor para o meu futuro."
Dagoberto foi outro que reclamou. Titular contra o Cruzeiro, disse que o time não está jogando bem e que os jogadores de frente estão sendo sacrificados pelo esquema tático. "A bola não chega lá na frente", acusou.
Até membros da direção do clube estão descontentes. O principal alvo das críticas é Muricy, que improvisa jogadores demais em posições diferentes e, assim como nos últimos três anos, tarda a dar um padrão de jogo à equipe. A demora pode custar, pelo quarto ano seguido, a Libertadores.
Um tropeço diante do Cruzeiro no torneio Continental, aliado à má campanha no Brasileirão, seria a gota d''água para a mudança de treinador. "Temos de melhorar muito. Antes do jogo contra o Cruzeiro temos nove pontos para disputar no Brasileiro. Temos de ter uma posição majoritária em relação a esses pontos", avisou o presidente Juvenal Juvêncio, cobrando reação são-paulina até o dia 17 de junho, quando enfrentará o time mineiro no jogo de volta da Libertadores, no Morumbi.
Torcida - A promoção realizada pelo clube de trocar um quilo de alimento pelo ingresso da partida de domingo, contra o Cruzeiro, no Morumbi, pelo Brasileiro, foi um sucesso. Os ingressos, inclusive, esgotaram-se no primeiro dia de troca. O posto de arrecadação de Santo André, por exemplo, teve grande fila desde cedo.
Como se não bastasse o jejum de vitórias, a insatisfação parece espalhada por todos os escalões. Os mais incomodados são os jogadores. Depois da derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, quarta-feira, no Mineirão, pelas quartas de final da Libertadores, o atacante Borges disparou seu descontentamento em direção ao técnico Muricy Ramalho, mostrando insatisfação com a reserva.
"Tenho feito de tudo para ter meu espaço. Faz dois anos que sou o artilheiro isolado da equipe na temporada", afirmou. O jogador cogita até deixar o São Paulo antes do final de seu contrato, em dezembro. "Vou conversar com meu empresário e com a minha família para ver o que é melhor para o meu futuro."
Dagoberto foi outro que reclamou. Titular contra o Cruzeiro, disse que o time não está jogando bem e que os jogadores de frente estão sendo sacrificados pelo esquema tático. "A bola não chega lá na frente", acusou.
Até membros da direção do clube estão descontentes. O principal alvo das críticas é Muricy, que improvisa jogadores demais em posições diferentes e, assim como nos últimos três anos, tarda a dar um padrão de jogo à equipe. A demora pode custar, pelo quarto ano seguido, a Libertadores.
Um tropeço diante do Cruzeiro no torneio Continental, aliado à má campanha no Brasileirão, seria a gota d''água para a mudança de treinador. "Temos de melhorar muito. Antes do jogo contra o Cruzeiro temos nove pontos para disputar no Brasileiro. Temos de ter uma posição majoritária em relação a esses pontos", avisou o presidente Juvenal Juvêncio, cobrando reação são-paulina até o dia 17 de junho, quando enfrentará o time mineiro no jogo de volta da Libertadores, no Morumbi.
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