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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/08/2017 | Política
Após incursão de Doria, Alckmin tenta apoio da região para 2018
O jantar oferecido pelo prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), na noite de segunda-feira serviu para que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mostrasse aos chefes de Executivo da região que será presidenciável em 2018 e que busca apoio dos principais líderes do Grande ABC para a disputa do ano que vem.

Alckmin viu com preocupação o avanço político do prefeito da Capital, João Doria (PSDB), aos nomes da sete cidades – o tucano também tenta ser o candidato à Presidência da República da sigla. Além de intensificar a agenda na região, Doria passou a levar prefeitos do Grande ABC em suas viagens pelo País.

Segundo o Diário apurou, alguns prefeitos da região manifestaram apoio a Alckmin durante o jantar. Houve também acenos positivos de políticos do PSB, partido do vice-governador Márcio França, que tenta ser candidato ao Palácio dos Bandeirantes com a bênção de Alckmin, mas que enfrenta grande resistência no tucanato.

Estavam no jantar os prefeitos de Santo André, Paulo Serra (PSDB), de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), além de Morando. O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), também compareceu.

“Esses prefeitos representam mais de 1 milhão de votos. Muitos ali fecharam com o governador Alckmin como candidato a presidente. Tanto que quero colocá-los no grupo do plano de governo para o País em 2018. Eles (prefeitos) entenderam que o candidato (à Presidência do Planalto) do PSDB é Geraldo Alckmin”, sentenciou o presidente estadual do PSDB, deputado Pedro Tobias, que também esteve no jantar na noite de segunda-feira.

Sobre Doria, Tobias minimizou as pretensões do chefe do Executivo da Capital. “O João Doria é prefeito de São Paulo, tem muitos problemas para serem resolvidos ainda. Se ele quiser disputar contra Geraldo Alckmin, será bem-vindo. Mas adianto que, como presidente do PSDB no Estado, meu candidato é Geraldo Alckmin. E acredito que até dezembro vamos decidir o Geraldo Alckmin como candidato”, emendou o dirigente.

Ontem, ao Diário, Alckmin defendeu que a escolha do presidenciável tucano tenha que sair no máximo em janeiro. Segundo ele, não há necessidade de se antecipar a definição nem adiar demais porque “o candidato terá de percorrer todo o Brasil” antes do início de fato da corrida eleitoral.

Para Pedro Tobias, visita deu ‘empurrãozinho’ a Morando

Presidente estadual do PSDB, o deputado paulista Pedro Tobias admitiu que a visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à casa do prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), “deu um empurrãozinho” ao projeto do tucano do Grande ABC para ser candidato do partido ao Palácio dos Bandeirantes.

“A vinda do Geraldo é um empurrãozinho, não é? Mas depende dele (Morando). É lógico que esse jantar dá outro peso (ao nome de Morando entre os cotados para concorrer ao governo do Estado. São Bernardo é a terra do (ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT) e do PT, e o Orlando os derrotou aqui. Temos de prestigiá-lo”, declarou Tobias.

Na segunda-feira, Alckmin considerou Morando como um dos nomes que podem pleitear a cabeça da chapa do PSDB na eleição estadual, mas ponderou ver com cautela o fato de ele ter de renunciar ao cargo de prefeito de São Bernardo com poucos meses de mandato. “Eu também acho meio perigoso sair logo no primeiro mandato. Mas depende do Orlando saber sobre seu futuro”, concordou Tobias.

OUTRA FORÇA
Enquanto Morando tenta se cacifar para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, o vice-governador Márcio França (PSB), potencial candidato ao governo paulista, recebeu ontem os prefeitos de Santo André, Paulo Serra (PSDB), de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), e o presidente da Câmara de Santo André, Almir Cicote (PSB).

“Estava agendada essa conversa com o vice-governador Márcio França, até porque Santo André precisa estar bem posicionada, provavelmente, em pouco tempo, o vice se tornará governador e essa relação da cidade com o governo precisa se estreitar. Sabemos das intenções do PSDB e da vontade do Márcio de ser candidato a governador e temos que deixar essa disputa de lado. Intenção foi aproximar Santo André com a próxima gestão do Márcio, quem ganha é a cidade”, disse Cicote.

Por Raphael Rocha - Diário do Grande ABC
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