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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/09/2014 | Educação
Após greve, ano letivo deve durar até fevereiro em alguns cursos da USP
Após greve, ano letivo deve durar até fevereiro em alguns cursos da USP Estudantes da FFLCH-USP durante intervalo de aulas nesta segunda-feira (22); em alguns cursos, ano letivo pode se estender até fevereiro (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
Estudantes da FFLCH-USP durante intervalo de aulas nesta segunda-feira (22); em alguns cursos, ano letivo pode se estender até fevereiro (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
USP retomou as atividades nesta segunda após 116 dias de paralisação.

Cada unidade vai definir seu próprio calendário de reposição de aulas.


O primeiro dia do retorno das aulas na Universidade de São Paulo (USP) após o fim da mais longa greve de professores e funcionários da história da instituição foi tranquilo na manhã desta segunda-feira (22). Como a paralisação foi parcial, em algumas unidades não houve perda de dias letivos. Em outras, como na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), os professores retomaram as aulas do primeiro semestre nesta segunda, e o segundo semestre, dependendo do curso, pode se estender até fevereiro de 2015.

Segundo um comunicado divulgado pela diretoria da FFLCH, o calendário detalhado do fim do primeiro semestre e as novas datas do segundo semestre ainda não foi finalizado e "será divulgado dentro em breve, atentadas as recomendações quanto às singularidades de cada curso e o cumprimento das exigências normativas que regulam a matéria".

A assessoria de imprensa da reitoria da USP disse que, como as unidades foram afetadas pela greve de forma distinta, e nem todas tiveram o ano letivo prejudicado, cada faculdade, escola ou instituto tem autonomia para definir o seu próprio plano de reposição de aulas.

A greve começou no fim de maio com apenas uma reivindicação: que a reitoria da universidade retirasse a proposta de congelamento de salários. O motivo da reajuste zero foi o comprometimento do orçamento com a folha de pagamento, que chegou a 105%.

A paralisação afetou parcialmente os cursos e serviços da USP e o impasse durou até o início de setembro, quando o Conselho Universitário da USP (CO) aprovou uma oferta de reajuste salarial de 5,2% que, posteriormente, foi incorporada pelos reitores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).

O acordo para o fim da paralisação aconteceu na quarta-feira (17) no TRT, em reunião entre o Sintusp e representantes da reitoria da USP mediada pelo. Na reunião foi definido como será a reposição dos dias de greve e o pagamento do vale-refeição. Os funcionários se comprometeram a fazer uma hora extra por jornada, durante 70 dias.

Já o acordo para o pagamento do abono salarial (um pagamento feito uma vez para cobrir o reajuste dos meses não trabalhados) foi definido judicialmente no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. O valor, de 28,6%, também precisou ser aprovado pelo CO antes de chegar ao Cruesp e às assembleias das categorias, o que aconteceu na semana passada.

Depois da definição dos detalhes para o fim da greve, na sexta (19) centenas de funcionários do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) aceitaram por aclamação o encerramento da paralisação. Na quinta-feira (18), os professores ligados à Associação de Docentes da USP (Adusp) já haviam aceito o fim da greve e anunciado o retorno às aulas na segunda.

Por G1, em São Paulo
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