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Mulher morre em Mauá para salvar netos
DATA DA PUBLICAÇÃO 20/01/2011 | Cidade
Após enchente, Mauá decreta estado de emergência
Em consequência dos deslizamentos de terra e alagamentos, que já vitimaram fatalmente seis pessoas em Mauá neste ano, a prefeitura decretou nesta quarta-feira (19/01) estado de emergência. Com a classificação, concedida pelo governo federal, as famílias atingidas pelos temporais poderão sacar até R$ 4,6 mil do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

A cidade possui hoje 446 imóveis interditados, sem que cerca de 200 deles poderão ser liberados aos proprietários após o período de chuvas. Parte de mais 300 imóveis foram condenados pela Defesa Civil e já foram demolidos, e outra parte está interditada definitivamente, o que significa que os moradores não poderão voltar a essas casas após as chuvas. O auxílio-moradia de R$ 300 já foi liberado para 115 famílias, e está disponível para todas as outras que tiveram de sair de suas casas por conta das chuvas.

Nesta terça-feira (18/01), o transbordamento do córrego Corumbé, no Jardim Zaíra 2, fez uma vítima por afogamento. A dona de casa Antonia Avelaneda Grande se afagou no momento em que tentava salvar os netos, dentro da própria casa.

De acordo com o prefeito Oswaldo Dias, o córrego Corumbé, que transbordou e alagou a casa da família de Antônia, foi canalizado na década de 1990 com pedras nas laterais e no fundo, o que prejudicaria a vazão da água. “Aquela obra, do ponto de vista técnico, é um erro, e para consertá-la teremos de desfazê-la por completo, o que é extremamente difícil”, disse o prefeito. A obra, na época, consumiu um empréstimo de US$ 51 milhões (aproximadamente R$ 87 milhões). Hoje, R$ 2,7 milhões do Fundo de Participação dos Municípios é retido para o pagamento dessa dívida.

Dias ressaltou ainda que os alagamentos de grande proporção não eram comuns em Mauá nos últimos anos, e que as atenções da Prefeitura estavam voltadas nesse período de chuvas para os deslizamentos, o que terá de mudar. “Acredito que o maior causador de tudo isso é o grande volume de chuvas, mesmo. Foram 80 milímetros em uma hora, um terço do esperado para o mês todo. É muita coisa. Acho inseguro mexermos agora com os resíduos dos rios, mas sem dúvida é algo que teremos de fazer no período de estiagem.”

O prefeito não descartou a possibilidade de as obras na Papa João 23, feitas pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), terem movimentado terras e resíduos e estarem causando os alagamentos no Centro da cidade.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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