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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/11/2010 | Internacional
Após derrota nas urnas, Obama reconhece que americanos estão frustrados
Após a derrota de seu partido nas eleições legislativas nesta terça-feira (2), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que seu governo fez mudanças positivas no país, mas que “claramente os americanos não sentiram esse progresso”. Ele disse que a votação expressiva para a oposição republicana “confirma que as pessoas estão frustradas”.

Obama fez a primeira declaração após a derrota do Partido Democrata na renovação do Congresso em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (3). Ele defendeu a atuação de seu governo na recuperação econômica do país, abalado pela crise desde a quebra do setor financeiro em agosto de 2008. O presidente disse, no entanto, reconheceu que o eleitor não viu melhoras.

- Claramente o povo americano não sentiu esse progresso.

Obama disse que “as pessoas estão frustradas com a recuperação econômica” e que o voto confirmou a frustração dos eleitores. Embora a apuração ainda não esteja concluída, os republicanos já retomaram a maioria na Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados). O partido do governo conseguiu manter, por uma pequena margem, a maioria no Senado.

Obama disse que “assume a responsabilidade” pela derrota dos democratas, que controlavam ambas as casas do Congresso. Ele disse que “as pessoas querem é seu emprego de volta”, indicando que a situação econômica teve um papel fundamental no resultado das eleições.

Obama disse que “nenhum partido irá ditar” as regras sozinho. Apesar da vitória republicana na Câmara, ele disse que negociará com os conservadores.

- Ninguém, nenhum partido, tem o monopólio da sabedoria.

O presidente disse que terá com os republicanos “uma séria conversa sobre onde estamos [os EUA] indo enquanto nação”.

Obama reconheceu que uma das maiores conquistas de seu governo, a reforma da saúde, que amplia o sistema público de atendimento, voltará a ser contestada pelos republicanos. Essa reforma foi uma das principais críticas dos conservadores, sobretudo do movimento Tea Party, que chama o governante de “socialista”.

O presidente disse, no entanto, que vai lutar para manter o programa.

Por R7
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