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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/01/2013 | Educação
Após decisão judicial, estudante tem acesso à prova de redação do Enem
Após decisão judicial, estudante tem acesso à prova de redação do Enem Estudante recebeu arquivo com reprodução da prova de redação feita no Enem (Foto: Reprodução)
Estudante recebeu arquivo com reprodução da prova de redação feita no Enem (Foto: Reprodução)
Insatisfeito com nota, ele pediu à Justiça em Goiás para ter exame revisado.

Inep enviou espelho de correção, mas jovem diz que não há detalhamento.


O estudante goiano José Marcos Coelho Júnior teve acesso à prova de redação que ele fez no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), após conseguir na Justiça o direito de ter o exame revisado. O documento foi enviado ao jovem via e-mail na tarde desta sexta-feira (11).

No entanto, José Marcos reclama que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Enem, não detalhou a correção da prova, assim como não informou ao estudante sobre a revisão.

"O espelho da correção mostra apenas as competências e a nota final, sem o detalhamento dos meus erros. Não há como construir um recurso sem que tenham sido mostrados meus erros", disse José Marcos em entrevista ao G1.

Ao G1, a assessoria de imprensa do MEC informou que o Inep está recorrendo de todas as decisões de revisão de prova. Alunos de outros estados também conseguiram decisões favoráveis em primeira instância e houve casos em que o MEC conseguiu, em segunda instância, derrubar liminares concedidas a candidatos.

Nesta tarde, o estudante voltou à Defensoria Pública para se informar sobre como o processo deve correr. O jovem se inscreveu no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o curso de engenharia civil, mas busca uma melhor pontuação para estudar medicina. A Defensoria entrou com novo recurso para que ele tenha direito de se inscrever mesmo após o fim do prazo, que termina nesta sexta-feira, se conseguir nota maior após a nova correção.

José Marcos teve nota 700 na redação, em uma escala que vai de zero a mil. Insatisfeito, ele argumenta que essa foi a quarta vez que fez o Enem, e nas três edições anteriores teve nota 800. "Agora que eu me preparei mais tirei uma nota menor?", questiona.

Ele diz ainda que mostrou o rascunho da prova a professores de cursinhos e em Goiânia e, segundo ele, os educadores avaliaram que ele teria direito a uma nota melhor.

O estudante procurou a Defensoria Pública e recorreu à Justiça. A juíza Maria Maura Taye, da 1ª Vara da Justiça Federal de Goiás, concedeu a liminar. A decisão é considerada inédita Goiás.

Por Gabriela Lima - G1 GO
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