DATA DA PUBLICAÇÃO 22/10/2008 | Cidade
Após dar apoio a petista, Diniz Lopes deixa PSDB
A partir de hoje, o ex-prefeiturável de Mauá Diniz Lopes - que ficou em terceiro lugar - não é mais tucano. Ele entrega, à tarde, o pedido de desfiliação ao presidente municipal da legenda, Carlos Alberto Polisel, que foi candidato a vice-prefeito.
A decisão foi tomada 12 dias após anunciar apoio ao petista Oswaldo Dias, que disputa segundo turno com Chiquinho do Zaíra (PSB). A aliança foi criticada pela executiva estadual do PSDB, que anunciou apoio ao prefeiturável socialista.
O vereador - que comandou interinamente a Prefeitura entre janeiro e dezembro de 2005 - disse que não quer causar constrangimento aos militantes tucanos. "Quero votar, no domingo, como cidadão. Não gostaria que mais tarde alguém usasse esse fato (apoio de um tucano a um petista) como jurisprudência dentro do partido. Tenho de respeitar o PSDB e o PT", afirmou.
Diniz assegurou, no entanto, que não sai da legenda - que ingressou em outubro do ano passado justamente para disputar a eleição - com mágoa do secretário-geral do PSDB estadual, César Gontijo, que fez duras críticas após a aliança com o candidato do PT. "Não existe isso. Entendo o posicionamento dele como dirigente de partido. Se o César não tivesse feito isso, poderia dar abertura em outras regiões do Estado."
O agora ex-tucano disse que avisou Oswaldo da decisão ontem, durante almoço. "Ele reagiu com tranqüilidade e entendeu meu posicionamento."
Questionado se a saída do PSDB poderia abrir caminho para a possível participação na administração de Oswaldo, em caso de vitória do petista no domingo, Diniz saiu pela tangente: "É óbvio que essa possibilidade existe, mas dependerá mais do Oswaldo do que de mim. Já fui prefeito, fiz um bom mandato e tenho experiência administrativa. Mas não houve nenhuma conversa neste sentido".
O parlamentar afirmou que, com sua saída, pelo menos 40 pessoas ligadas a ele também deverão deixar o PSDB. "Tenho um grupo forte que deve seguir comigo nessa nova trajetória. Mas ainda vamos conversar mais sobre isso antes de eles deixarem o partido."
Convites de legendas - Diniz disse que, antes mesmo de sair oficialmente do PSDB, já recebeu convites de outras legendas. "O Antônio Carlos de Lima, presidente do PP, já me procurou para que eu ingressasse na legenda. Também fui procurado pelo PRB (que desde o primeito turno está coligado com o PT na cidade)."
Mesmo assim, ele disse que, provavelmente, deverá começar 2009 sem legenda. "Vou ficar um tempo sem partido. Nesse período, vou pensar sobre o meu futuro político." Sobre a hipótese de ingressar no PT, ele também preferiu desviar do assunto: "Não houve o convite. Só poderia pensar nisso se tivesse sido convidado para me filiar". Ele adiantou que a possibilidade mais concreta é de retornar ao PR. "Fiquei 17 anos no partido e ainda tenho o controle da legenda. Pode ser, sim, que eu volte, já que tenho grandes amigos no PR", afirmou.
A decisão foi tomada 12 dias após anunciar apoio ao petista Oswaldo Dias, que disputa segundo turno com Chiquinho do Zaíra (PSB). A aliança foi criticada pela executiva estadual do PSDB, que anunciou apoio ao prefeiturável socialista.
O vereador - que comandou interinamente a Prefeitura entre janeiro e dezembro de 2005 - disse que não quer causar constrangimento aos militantes tucanos. "Quero votar, no domingo, como cidadão. Não gostaria que mais tarde alguém usasse esse fato (apoio de um tucano a um petista) como jurisprudência dentro do partido. Tenho de respeitar o PSDB e o PT", afirmou.
Diniz assegurou, no entanto, que não sai da legenda - que ingressou em outubro do ano passado justamente para disputar a eleição - com mágoa do secretário-geral do PSDB estadual, César Gontijo, que fez duras críticas após a aliança com o candidato do PT. "Não existe isso. Entendo o posicionamento dele como dirigente de partido. Se o César não tivesse feito isso, poderia dar abertura em outras regiões do Estado."
O agora ex-tucano disse que avisou Oswaldo da decisão ontem, durante almoço. "Ele reagiu com tranqüilidade e entendeu meu posicionamento."
Questionado se a saída do PSDB poderia abrir caminho para a possível participação na administração de Oswaldo, em caso de vitória do petista no domingo, Diniz saiu pela tangente: "É óbvio que essa possibilidade existe, mas dependerá mais do Oswaldo do que de mim. Já fui prefeito, fiz um bom mandato e tenho experiência administrativa. Mas não houve nenhuma conversa neste sentido".
O parlamentar afirmou que, com sua saída, pelo menos 40 pessoas ligadas a ele também deverão deixar o PSDB. "Tenho um grupo forte que deve seguir comigo nessa nova trajetória. Mas ainda vamos conversar mais sobre isso antes de eles deixarem o partido."
Convites de legendas - Diniz disse que, antes mesmo de sair oficialmente do PSDB, já recebeu convites de outras legendas. "O Antônio Carlos de Lima, presidente do PP, já me procurou para que eu ingressasse na legenda. Também fui procurado pelo PRB (que desde o primeito turno está coligado com o PT na cidade)."
Mesmo assim, ele disse que, provavelmente, deverá começar 2009 sem legenda. "Vou ficar um tempo sem partido. Nesse período, vou pensar sobre o meu futuro político." Sobre a hipótese de ingressar no PT, ele também preferiu desviar do assunto: "Não houve o convite. Só poderia pensar nisso se tivesse sido convidado para me filiar". Ele adiantou que a possibilidade mais concreta é de retornar ao PR. "Fiquei 17 anos no partido e ainda tenho o controle da legenda. Pode ser, sim, que eu volte, já que tenho grandes amigos no PR", afirmou.
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