NOTÍCIA ANTERIOR
Brasil tem temporada cheia de lesões antes da Copa do Mundo
PRÓXIMA NOTÍCIA
Eliminação na Libertadores pode custar até R$ 10 milhões ao Corinthians
DATA DA PUBLICAÇÃO 02/05/2010 | Esportes
Após brasileiros, Baggio também credita a Ayrton Senna o tetra na Copa de 1994
Rose Bowl Stadium, Los Angeles, EUA. Dia 17 de julho de 1994. Final da Copa do Mundo entre Brasil e Itália. Quem vencesse o duelo, se tornaria o país com o maior número de títulos mundiais: quatro. Após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, o tetracampeonato seria decidido nos pênaltis. Na quinta cobrança italiana, bola nos pés de Roberto Baggio, o então melhor jogador do mundo, eleito em 1993. Um chute por cima do gol que brasileiros e italianos nunca mais iriam esquecer.

Baggio garante que nunca tinha isolado uma penalidade. Taffarel e Márcio Santos creditaram o título brasileiro a Ayrton Senna, morto em 1994 em um acidente na Fórmula 1, no circuito de Ímola, na Itália. Sem uma explicação lógica para a cobrança com força desproporcional, o ex-atacante italiano também "culpou" o piloto brasileiro pela conquista verde e amarela.

- Nunca havia cobrado um pênalti por cima do gol. Acho que foi o (Ayrton) Senna que puxou aquela bola para o alto. Acredito que foi ele que fez o Brasil vencer - revelou.

Em entrevista exclusiva ao "Esporte Espetacular", Baggio relembrou a partida contra o Brasil e os momentos de angústia que duraram e duram até hoje, num bate-papo descontraído com o produtor Thiago Asmar, que presenteou o ex-jogador com uma camisa da seleção brasileira.

Taffarel comemora o tetra, enquanto Baggio lamenta pênalti perdido na final da Copa de 94 - É uma ferida que nunca vai se fechar. Sempre sonhei disputar uma final de Copa do Mundo e o rival dos meus sonhos era o Brasil. Quando tive a oportunidade, desperdicei aquele pênalti.

E será que o craque italiano guarda alguma mágoa do Brasil pela derrota na final da Copa de 94? Nenhuma! Baggio garante que, pelo contrário, admira muito o futebol brasileiro e tem como ídolo Zico. Ele ainda revela que cresceu assistindo aos jogos do Flamengo na década de 80.

Fã do time rubro-negro que conquistou quatro Campeonatos Brasileiros (1980/1981/1983/1987) e um Mundial Interclubes (1981), o ex-camisa 10 da Seleção Azurra se inspirava no Galinho em campo e, em 1993, foi eleito o melhor jogador do mundo.

Logo após a cobrança, Baggio se sentiu mal, mas depois, como bom budista, desenvolveu um raciocínio que o consolou:

- Na hora, quis cavar um buraco para me esconder. Depois, pensei que, como o Brasil tem muito mais habitantes que a Itália, eu fiz mais gente feliz com aquela cobrança - conta o craque italiano.

Por Thiago Asmar, Milão / G1
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Esportes
21/09/2018 | Tite convoca Pablo, Walace e Malcom para duelos contra Arábia Saudita e Argentina
20/09/2018 | Real Madrid atropela a Roma por 3 a 0 e inicia bem a luta pelo tetracampeonato
18/09/2018 | Jogador de vôlei que jogou em Santo André é encontrado morto na Espanha
As mais lidas de Esportes
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7712 dias no ar.