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Motoristas de ônibus paralisam atividades na zona leste de São Paulo
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Sindicatos se reúnem nesta quinta-feira para tentar pôr fim à greve de ônibus na zona leste
DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2011 | Geral
Após assembleia, motoristas mantêm greve de ônibus em SP
Motoristas e cobradores de ônibus da Viação Himalaia reunidos na manhã desta quarta-feira (2) decidiram em assembleia manter a greve na Zona Leste de São Paulo. Desta vez, além dos ônibus, os trólebus também não estão circulando. São cerca de 300 ônibus e 200 trólebus paralisados. Na terça-feira (1º), apenas os ônibus não circularam.

As linhas da empresa ligam as regiões de São Mateus e Cidade Tiradentes ao Centro da capital paulista. A São Paulo Transporte (SPTrans) acionou a Operação Paese e colocou 67 ônibus para cobrir as dez principais linhas e 85 veículos para cobrir sete linhas de trólebus. Até as 6h30 desta terça, a SPTrans não tinha previsão de quantas pessoas estão sendo afetadas pela paralisação.

De acordo com Nailton Francisco de Souza, coordenador do Departamento de Comunicação do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário e Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), a greve será mantida porque motoristas e cobradores não aceitaram as propostas da Viação Himalaia. Segundo Souza, o clima é de desconfiança entre os funcionários, descontentes com as negociações que se arrastam desde janeiro de 2010.

Zona Leste de SP tem mais um dia de greve de ônibus Motoristas de ônibus seguem parados na Zona Leste de SP, diz sindicato Em dia de greve, espera por ônibus dura duas horas na Zona Leste de SP O diretor de comunicação afirma que a categoria aguarda ser convidada para uma nova reunião com a Viação Himalaia. Até as 7h35 desta terça-feira, ninguém foi encontrado na Viação Himalaia nem no Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP Urbanuss) para comentar o assunto.

Segundo motoristas e cobradores ouvidos pelo G1, a Viação Himalaia foi comprada pela Viação Nova Horizonte, que pretendia incorporar os trabalhadores automaticamente, sem o pagamento da rescisão contratual. Eles querem uma garantia de que irão receber todos os direitos dos seis anos trabalhados.

Nesta terça-feira, segundo o SP Urbanuss, foi proposta a não alteração nos contratos de trabalho dos empregados da Viação Himalaia. Como haverá mudança na composição societária da empresa, os motoristas insatisfeitos poderão solicitar a rescisão contratual e o pagamento dos direitos trabalhistas relativos ao tempo trabalhado. A Viação Himalaia se comprometeu em pagar as horas paradas mediante o retorno às atividades durante a tarde. Entretanto, os motoristas não voltaram ao trabalho.

Por G1, em São Paulo
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