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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/02/2017 | Setecidades
Após acordo, coletores encerram greve
Após acordo, coletores encerram greve Foto:  Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Os 800 funcionários de coleta de lixo de São Bernardo encerraram greve na noite de ontem, após acordo entre a SBC Valorização de Resíduos Sólidos Revita e Lara, consórcio responsável pelo serviço, e o Siemaco ABC (Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Manutenção de Áreas Verdes Públicas e Privadas). Os trabalhadores concordaram em liberar a saída dos caminhões da sede da empresa após promessa de pagamento dos salários atrasados e da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) até segunda-feira. A Prefeitura não havia sido notificada da decisão até o fechamento desta edição.

A paralisação foi iniciada na segunda-feira. Os coletores e varredores da SBC Valorização de Resíduos Sólidos Revita e Lara, consórcio responsável pelo serviço, não recebem o salário há 74 dias. A empresa diz que a Prefeitura deve R$ 68,5 milhões.

A situação de acúmulo de lixo nas ruas e calçadas de São Bernardo se agravou ontem, terceiro dia de paralisação dos funcionários de coleta de lixo que atuam na cidade. Além da região central, bairros como Rudge Ramos e Vila Vivaldi registravam lixo espalhado pelas esquinas.

No Centro, a Rua Santa Filomena tinha pelo menos dois pontos intransitáveis por causa dos sacos de resíduos ontem. Além do mau cheiro, era possível observar animais mortos, como ratos na área. A dona de casa Carolina Oliveira da Silva, 30 anos, reclamou. “Estão juntando barata e mosca e eu tenho criança em casa. Não é justo. A gente paga os impostos”, ressaltou.

No Rudge Ramos, a preocupação do cozinheiro Reginaldo Joaquim dos Santos, 54, é com os clientes. Os funcionários do restaurante não gostam de deixar o lixo na calçada. “Já está acumulando bastante. Isso porque são só três dias. Em breve, não vai ter mais condições.”

Moradores da Vila Vivaldi colocaram os sacos de lixo em frente a um muro para não ter de conviver com o cheiro ruim nas residências. “No prédio, estamos colocando (os resíduos) dentro da lixeira (interna). O lixo fica nas ruas e os cachorros reviram. É muito desagradável”, afirmou a aposentada Maria Veneide da Silva, 59.

A administração realizou força-tarefa, com 130 funcionários, ontem, para coletar o material.

Por Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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