DATA DA PUBLICAÇÃO 16/01/2008 | Cidade
Após 8 altas, preço do álcool cai na região
Depois de oito altas consecutivas, o álcool finalmente começou a cair. Na semana passada, o preço médio do litro no Grande ABC recuou 0,55% – menos de R$ 0,01 – mas reverte o quadro de aumentos que persistia desde o começo de novembro.
O cálculo do Diário com base na pesquisa semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo) revela que hoje o custo do derivado de cana-de-açúcar na região é de R$ 1,268, valor 25,54% (ou R$ 0,258) maior do que o registrado no penúltimo mês do ano passado.
Essa reversão no quadro do álcool era previsível, já que nas últimas medições o aumento do combustível havia brecado nos postos do Grande ABC. O cálculo do Diário registrou reajuste de 0,24% na semana passada, o mesmo índice na semana anterior e 0,08% no período anterior a este.
O resultado do Grande ABC acompanha as quedas registradas no Estado de São Paulo e na Capital. Coincidentemente, em ambos, o combustível ficou 0,46% mais barato.
Região - Entre as seis cidades do Grande ABC que entram na pesquisa da ANP – não inclui Rio Grande da Serra –, a que teve queda mais forte foi em Mauá, cujo preço médio passou de R$ 1,267 para R$ 1,246. A redução de 1,66% representa uma economia de R$ 0,021 por litro ao motorista.
São Bernardo ficou em segundo lugar no ranking de maiores quedas nessa semana. De um preço médio de R$ 1,291, foi para R$ 1,275, uma redução de 1,24% nos postos da cidade.
Já em Diadema, que na semana passada tinha o menor preço médio do derivado de cana na região, houve aumento de 1,29% no custo do combustível. De R$ 1,236 passou para R$ 1,252.
Gás - O GNV (Gás Natural Veicular) também teve leve queda, de 0,73%. O desempenho foi puxado pelos postos de Diadema, onde a redução foi de 3,92%, mas o resultado de Santo André (1,57%) equilibrou a média regional.
Já a gasolina ficou praticamente estável, com alta de 0,04%. Em Diadema, houve alta de 1,92%, mas em São Bernardo o preço do combustível caiu 1,27%.
Nas usinas, queda no custo do litro começou em dezembro
O preço do álcool para o consumidor começou a cair só na semana passada, mas nas usinas de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo essa tendência se iniciou já em dezembro do ano passado, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da USP.
O álcool hidratado (misturado com água para o abastecimento direto) já ficou 5,53% mais barato desde que começou a cair, em 7 de dezembro. Se a redução dessas cinco semanas fosse repassada para o consumidor, o custo do litro cairia R$ 0,045. Só na última semana, o preço do álcool nas usinas caiu 2,89%, o equivalente a R$ 0,021 por litro.
O anidro (comercializado puro, para ser misturado à gasolina) já caiu 6,66% nas últimas cinco semanas, e hoje custa em média R$ 0,799 nas usinas. O barateamento na semana passada foi de 3,28%, ou R$ 0,027. No entanto, o preço da gasolina continua estável.
A demora no repasse tem a ver com a complexidade da cadeia do combustível. Das usinas, o derivado de cana-de-açúcar é comprado pelas distribuidoras e então é vendido aos postos. Em cada etapa são adicionados custos de produção e carga tributária.
O resultado é a diferença entre preço no produtor e preço na bomba. Hoje, o hidratado custa, em média, R$ 0,711 nas usinas; nos postos da região, o valor é R$ 0,556 maior.
O cálculo do Diário com base na pesquisa semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo) revela que hoje o custo do derivado de cana-de-açúcar na região é de R$ 1,268, valor 25,54% (ou R$ 0,258) maior do que o registrado no penúltimo mês do ano passado.
Essa reversão no quadro do álcool era previsível, já que nas últimas medições o aumento do combustível havia brecado nos postos do Grande ABC. O cálculo do Diário registrou reajuste de 0,24% na semana passada, o mesmo índice na semana anterior e 0,08% no período anterior a este.
O resultado do Grande ABC acompanha as quedas registradas no Estado de São Paulo e na Capital. Coincidentemente, em ambos, o combustível ficou 0,46% mais barato.
Região - Entre as seis cidades do Grande ABC que entram na pesquisa da ANP – não inclui Rio Grande da Serra –, a que teve queda mais forte foi em Mauá, cujo preço médio passou de R$ 1,267 para R$ 1,246. A redução de 1,66% representa uma economia de R$ 0,021 por litro ao motorista.
São Bernardo ficou em segundo lugar no ranking de maiores quedas nessa semana. De um preço médio de R$ 1,291, foi para R$ 1,275, uma redução de 1,24% nos postos da cidade.
Já em Diadema, que na semana passada tinha o menor preço médio do derivado de cana na região, houve aumento de 1,29% no custo do combustível. De R$ 1,236 passou para R$ 1,252.
Gás - O GNV (Gás Natural Veicular) também teve leve queda, de 0,73%. O desempenho foi puxado pelos postos de Diadema, onde a redução foi de 3,92%, mas o resultado de Santo André (1,57%) equilibrou a média regional.
Já a gasolina ficou praticamente estável, com alta de 0,04%. Em Diadema, houve alta de 1,92%, mas em São Bernardo o preço do combustível caiu 1,27%.
Nas usinas, queda no custo do litro começou em dezembro
O preço do álcool para o consumidor começou a cair só na semana passada, mas nas usinas de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo essa tendência se iniciou já em dezembro do ano passado, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da USP.
O álcool hidratado (misturado com água para o abastecimento direto) já ficou 5,53% mais barato desde que começou a cair, em 7 de dezembro. Se a redução dessas cinco semanas fosse repassada para o consumidor, o custo do litro cairia R$ 0,045. Só na última semana, o preço do álcool nas usinas caiu 2,89%, o equivalente a R$ 0,021 por litro.
O anidro (comercializado puro, para ser misturado à gasolina) já caiu 6,66% nas últimas cinco semanas, e hoje custa em média R$ 0,799 nas usinas. O barateamento na semana passada foi de 3,28%, ou R$ 0,027. No entanto, o preço da gasolina continua estável.
A demora no repasse tem a ver com a complexidade da cadeia do combustível. Das usinas, o derivado de cana-de-açúcar é comprado pelas distribuidoras e então é vendido aos postos. Em cada etapa são adicionados custos de produção e carga tributária.
O resultado é a diferença entre preço no produtor e preço na bomba. Hoje, o hidratado custa, em média, R$ 0,711 nas usinas; nos postos da região, o valor é R$ 0,556 maior.
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