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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2007 | Internacional
Após 6 meses, desaparecimento de Madeleine permanece sem solução
Seis meses após o desaparecimento de Madeleine McCann, 4, no sul de Portugal, e apesar de uma mobilização sem precedentes, o mistério permanece e ninguém sabe o que ocorreu naquele 3 de maio no balneário de praia da Luz.

Madeleine McCann está viva ou está morta? Foi seqüestrada quando dormia? Teve um acidente que seus pais tentaram esconder? Foi assassinada? Nem a polícia portuguesa, nem os especialistas britânicos, nem os detetives privados contratados pelo casal McCann conseguiram trazer sequer um indício de resposta.

Madeleine McCann, 4, desapareceu em 3 de maio em um quarto de hotel em Portugal
Focalizada inicialmente na tese do seqüestro, a investigação deu uma primeira reviravolta em agosto quando os policiais portugueses se disseram convencidos de que a menina de três anos estava morta.

Em 7 de setembro, os pais de Madeleine, que chegaram a mobilizar até o papa Bento 16 para encontrar sua filha, foram colocados sob suspeita. A polícia portuguesa os acusou de ter ocultado o corpo da filha após uma morte acidental.

Desde então, a investigação não evoluiu. No início de outubro, o chefe dos investigadores portugueses foi afastado do cargo por ter criticado seus colegas britânicos.

Em meados de outubro, uma equipe renovada dirigida pelo ex-diretor nacional adjunto da polícia judiciária Paulo Rebelo assumiu a direção do caso, com a única certeza de que "todas as linhas de investigação seguem abertas".

De acordo com a imprensa portuguesa, o primeiro suspeito interrogado, em 15 de maio, o britânico Robert Murat, poderia ser interrogado novamente pela polícia.

Exames

A Polícia Judiciária destacou que está aguardando os resultados completos de análises médico-legais realizadas por um laboratório britânico.

Os primeiros resultados, que segundo a polícia portuguesa constituem provas contra os McCann, não foram considerados convincentes pelo ministério público.

Como o apartamento não foi fechado na noite do desaparecimento de Maddie, as amostras retiradas três meses depois foram provavelmente contaminadas.

Em entrevista ao jornal catalão "La Vanguardia", o diretor da agência de detetives privados Metodo3, Francisco Marco, se disse convencido de que Madeleine está viva. Para o detetive contratado pelos McCann, a menina foi seqüestrada e se encontra atualmente no Marrocos.

Em praia da Luz, seis meses depois, o "lugar onde Maddie desapareceu" se transformou em uma etapa adicional nos guias turísticos.

Mesmo se o frenesi que havia tomado conta da aldeia diminuiu desde o retorno dos McCann ao Reino Unido, em setembro, o caso - e sem dúvida o 1,5 milhão de euros arrecadado pelo Fundo Madeleine para financiar as buscas - continua a provocar um grande interesse.

Por Anne Le Coz - Folha Online / France Presse, em Lisboa
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