DATA DA PUBLICAÇÃO 03/01/2009 | Política
Após 31 anos, vereador de Diadema quer novos ares
Dos 17 vereadores de Diadema que tomaram posse, um deles repetiu o ritual pela oitava vez consecutiva: o paranaense e ex-desenhista projetista Milton Capel (PV), 57 anos, que completou 31 anos de Legislativo em 2008.
Orgulhoso do título inédito entre os parlamentares da Casa e que o torna o vereador em atividade com mais tempo no Grande ABC (Lenildo Magdalena, PSB, de São Bernardo, era vereador desde 1956, mas não conseguiu se reeleger), Capel, no entanto, sonha com vôos mais altos. Pretende sair candidato a deputado estadual em 2010 e prefeito de Diadema em 2012.
Paredes
"Não tenho mais paredes em casa para pendurar os diplomas", brincou Capel, que fez uma comparação com os seis títulos nacionais conquistados pelo São Paulo: "Ainda bem que passei o São Paulo, pois não gosto muito desse time", revela o parlamentar, torcedor do Santos Futebol Clube.
O recordista de Diadema conta com detalhes de suas candidaturas, inclusive alguns votos obtidos nos pleitos. "A primeira vez, por exemplo, a gente nunca esquece e marca. Foram 763 votos pela Arena (Aliança Renovadora Nacional). Fui o vereador mais votado na época", lembrou Capel.
Sem bases
O parlamentar ressaltou que, desde então, sua votação foi sempre crescente. No último pleito, foi o terceiro vereador mais votado do município, com 4.859 votos, atrás de Wagner Feitoza, o Vaguinho do Conselho (PSB, 5.212 votos) e Márcio da Farmácia (PSDB, 6.319 votos).
"Sou um vereador sem bases eleitorais", afirmou Capel, que não se ofende com críticas. "Todo homem público está sujeito", acrescentou.
Capel foi por três vezes presidente da Câmara: 1980 a 1982 (prefeito Lauro Michel); 1989 a 1992 (prefeito José Augusto da Silva Ramos, na época pelo PT) e de março a dezembro de 2008 (prefeito José de Filippi Júnior). No ano passado, herdou o cargo após a ida do então presidente Marco Antônio Ernandez, o Marquinhos (PT), para o primeiro escalão da Prefeitura.
A trajetória política do rei da Câmara de Diadema começou na extinta Arena, passando pelo PMDB (quatro mandatos); PTB (dois), PPS (um) e PV (desde 2007 até hoje). "Me sinto bem no Partido Verde. Não se trata de um partido com rejeição nem envolvido em escândalos".
Depois de Milton Capel, aparece no ranking o ex-vereador Gabriel Gonçalves, que ficou sete mandatos à frente do Legislativo de Diadema.
Orgulhoso do título inédito entre os parlamentares da Casa e que o torna o vereador em atividade com mais tempo no Grande ABC (Lenildo Magdalena, PSB, de São Bernardo, era vereador desde 1956, mas não conseguiu se reeleger), Capel, no entanto, sonha com vôos mais altos. Pretende sair candidato a deputado estadual em 2010 e prefeito de Diadema em 2012.
Paredes
"Não tenho mais paredes em casa para pendurar os diplomas", brincou Capel, que fez uma comparação com os seis títulos nacionais conquistados pelo São Paulo: "Ainda bem que passei o São Paulo, pois não gosto muito desse time", revela o parlamentar, torcedor do Santos Futebol Clube.
O recordista de Diadema conta com detalhes de suas candidaturas, inclusive alguns votos obtidos nos pleitos. "A primeira vez, por exemplo, a gente nunca esquece e marca. Foram 763 votos pela Arena (Aliança Renovadora Nacional). Fui o vereador mais votado na época", lembrou Capel.
Sem bases
O parlamentar ressaltou que, desde então, sua votação foi sempre crescente. No último pleito, foi o terceiro vereador mais votado do município, com 4.859 votos, atrás de Wagner Feitoza, o Vaguinho do Conselho (PSB, 5.212 votos) e Márcio da Farmácia (PSDB, 6.319 votos).
"Sou um vereador sem bases eleitorais", afirmou Capel, que não se ofende com críticas. "Todo homem público está sujeito", acrescentou.
Capel foi por três vezes presidente da Câmara: 1980 a 1982 (prefeito Lauro Michel); 1989 a 1992 (prefeito José Augusto da Silva Ramos, na época pelo PT) e de março a dezembro de 2008 (prefeito José de Filippi Júnior). No ano passado, herdou o cargo após a ida do então presidente Marco Antônio Ernandez, o Marquinhos (PT), para o primeiro escalão da Prefeitura.
A trajetória política do rei da Câmara de Diadema começou na extinta Arena, passando pelo PMDB (quatro mandatos); PTB (dois), PPS (um) e PV (desde 2007 até hoje). "Me sinto bem no Partido Verde. Não se trata de um partido com rejeição nem envolvido em escândalos".
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