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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/04/2016 | Cidade
Após 2012, Donisete vê adesão de Oswaldo
Após 2012, Donisete vê adesão de Oswaldo Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
Quatro anos depois de protagonizar a desconstrução da candidatura do então prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), à reeleição, o atual chefe do Executivo mauaense, Donisete Braga (PT), se vê necessitado do apoio do ex-gestor para o pleito de outubro.

As bênçãos do grupo de Oswaldo no PT para que a legenda abrisse mão de chapa pura e liberasse Donisete a negociar com os partidos aliados a escolha de um candidato a vice-prefeito foram essenciais para que o chefe do Executivo pudesse, enfim, asfaltar o nome do vereador Alberto Betão Pereira Justino (PTB) como companheiro de chapa. Embora ainda não tenha batido o martelo na escolha, Donisete já tem sinal verde do PT mauaense para bancar vice de fora do petismo.

Em 2012, quando deputado estadual, Donisete, ao lado do então vice-prefeito Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT) e de outras lideranças do partido, inviabilizou o projeto de reeleição de Oswaldo. Na ocasião, o então gestor tinha sido condenado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) por improbidade administrativa por conta da exposição Túnel do Tempo, em 2004. Não era claro, porém, que a decisão criasse entrave jurídico para que Oswaldo disputasse a reeleição. O cenário embolou e Donisete se lançou candidato.

Hoje prefeito e prestes a concorrer à reeleição, o petista faz mea culpa. Em recente reunião do diretório do PT mauaense, Donisete pediu perdão a Oswaldo por ter anunciado que seria candidato antes de o então chefe do Executivo saber se seria ou não condenado pelo TJ-SP e, portanto, não ter clareza de que não poderia disputar a reeleição. “Eu sempre disse que, se fosse para disputar (o pleito) com insegurança jurídica, eu não concorreria à reeleição”, recorda Oswaldo, que evitou culpar Donisete por não ter sido candidato. “Eu acho que, se isso não acontecesse (a condenação no TJ-SP), ele (Donisete) iria ficar na vontade (de ser candidato), porque eu tinha segurança interna no partido (para disputar a reeleição) e ele não teria chance”, avalia o ex-prefeito, que prega discurso de união em torno do projeto de reeleição de Donisete. “Na política não se pode guardar mágoas”, diz.

Para Donisete, “não há motivos” para “ficar remoendo” a crise interna do PT mauaense da eleição passada. “O companheiro Oswaldo sempre foi muito democrático, nunca colocou objeções em relação ao governo nem nunca fez interferências. Muito pelo contrário.”

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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