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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/11/2007 | Cidade
Apoio à juíza afastada causa outra crise dentro do PT de Mauá
Uma lista de apoio à juíza eleitoral afastada de Mauá Ida Inês Del Cid é a mais recente pólvora da relação turbulenta entre os grupos do ex-prefeito Oswaldo Dias e o ex-vice-prefeito Márcio Chaves.

Os dois se enfrentam na prévia do próximo domingo para decidir quem será o candidato petista à sucessão do prefeito Leonel Damo (PV), no próximo ano.

O atrito da vez envolve o vereador Paulo Eugênio Pereira Júnior – cotado para ser vice em uma possível chapa de Oswaldo – e o deputado estadual Donisete Braga, apoiador de Márcio.

Paulo Eugênio diz que o deputado estadual assinou um documento favorável à Ida Inês, que seria juntado ao processo que ela responde no TJ (Tribunal de Justiça) pela suposta ligação e favorecimento a possíveis integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

A hipotética relação entre a magistrada e o PCC foi revelada com exclusividade pelo Diário em dezembro.

A lista circulou entre os políticos de Mauá pouco antes do TJ rejeitar a defesa prévia da juíza, em setembro, e considerá-la ré. “Quiseram que eu assinasse um documento que dizia que ela seria imparcial nas eleições, o que eu não concordei. Mas fiquei surpreso ao ver que o Donisete assinou”, disse Paulo Eugênio. “Não entendi, já que o PT de Mauá sempre responsabilizou a juíza pela cassação do registro da candidatura de Márcio em 2004.”

Vereadores da base governista de Damo confirmam a existência do documento e a assinatura do parlamentar.

O abaixo-assinado teria sido organizado pelo empresário Sidnei Garcia, flagrado em escutas telefônicas com a então juíza eleitoral. Ele admite o documento, mas nega ter sido o idealizador. “Quem bolou isso foi muito feliz”, disse. “E o Donisete assinou porque essa é a verdade. A Ida foi imparcial nas eleições de Mauá”, afirmou Garcia.

Jogo barato - O deputado nega que tenha aderido ao abaixo-assinado. “Não assinei nada. Isso é coisa do Paulo Eugênio, que está desagregando o PT. Ele quer criar um fato para a prévia do dia 11 e eu não vou entrar nesse jogo barato.”

Apesar de Márcio e Oswaldo terem dito que a campanha interna para escolher o candidato do partido à Prefeitura de Mauá, em 2008, não resultaria em uma racha na legenda, o que se vê é que – a poucos dias da prévia – a possibilidade de unidade dentro do PT de Mauá está cada vez menor. Dessa forma, o partido pode disputar a eleição fragmentado.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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