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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/06/2016 | Tecnologia
Aplicativos de paquera ganham cada vez mais adeptos
Aplicativos de paquera ganham cada vez mais adeptos Foto de divulgação
Foto de divulgação
Muitos casais pelo mundo se unem graças aos aplicativos de paquera. Uma prova disso é a assessora técnica parlamentar, Brisa Felippe, 30 anos. Ela conheceu o marido, Felipe Rodrigues no Tinder, app de encontros com mais de 50 milhões de downloads no mundo, e que começou a mudar a forma como as pessoas se relacionam. Através de um ‘match’ (termo usado para as combinações feitas pelo app) dois usuários com alguns interesses em comum podem se conhecer. “Muitas pessoas têm vergonha de dizer que se conheceu por esse meio, mas eu tenho muito orgulho, inclusive meu convite de casamento foi com o símbolo do Tinder e a tela do aplicativo que a gente se conheceu”, conta Brisa.

O dinamismo da geração Y contribui para a manutenção de relacionamentos mediados por apps, visto que tal geração está em constante mudança. Com o celular em mãos é possível dar o primeiro passo de qualquer lugar.

O psicólogo Carlos Vinicius Dias de Almeida explica que o aumento da busca por pessoas via aplicativos de relacionamentos, se deve a fatores vivenciados pela nossa época. O ritmo com o que os fenômenos ocorrem, a globalização ao aproximar, favorece para que o acesso a diferentes perfis de pessoas possam ser encontradas, fazendo com que sempre haja algo a ser descoberto ou desvendado em relação a um desconhecido. “As pessoas criticam esse distanciamento interpessoal, mas ao mesmo tempo têm dificuldade de manter um relacionamento com outra pessoa, ter que lidar com as diferenças. Isso é reflexo de uma sociedade em parte criada com o objetivo de ser jovem para sempre”.

A aparência é o primeiro critério para que você se interesse por alguém por meio de aplicativos, ou seja, a aparência das pessoas tem se tornado muito mais importante do que o próprio caráter dela. “Particularmente falando, eu sou tímida, e consigo conversar melhor com outras pessoas de forma ‘virtual’. Mas não acho que isso seja uma vantagem, pelo contrário. Ao mesmo tempo em que me comunico melhor, também me distancio de relações reais, do olho no olho”, relata Thaís Moreira, 23. Ela conheceu os apps de paquera há cerca de seis meses e já teve o Tinder, Adote um Cara, e atualmente usa o Happn. “Eu acho que é possível encontrar pessoas legais por meio desses aplicativos, porém, apesar de usar, também os considero banais”.

O Happn, aplicativo de paquera concorrente do Tinder, foi lançado recentemente no Brasil, e permite encontrar facilmente as pessoas que cruzaram com você na rua. Ele monitora todos os passos do usuário, e compara os dados com a localização de outras pessoas. Posteriormente, o aplicativo exibe com quem você cruzou e oferece a opção de curtir a pessoa anonimamente. Se ela curtir de volta, poderão conversar. “No ano passado vi um cara no trem que me chamou muito a atenção. Desci em uma estação, e ele em outra. Alguns meses depois, cruzei de novo com esse cara, mas no metrô. E novamente, descemos em locais diferentes. Depois de mais um tempo, a mesma pessoa apareceu no meu Happn. Então pensei que era o destino. Conversei com ele e o vi algumas vezes, mas no fim não deu em nada. Conheço alguns casais que se conheceram em aplicativos e realmente deram certo. Mas por enquanto, não tive essa sorte”, confessa Thaís.

Brisa e Felipe estão juntos há um ano e 10 meses, e tiveram o primeiro encontro após quatro meses de se falarem pela primeira vez no Tinder. “Eu nunca poderia imaginar conhecer alguém por um aplicativo de celular, e foi totalmente diferente de outros relacionamentos que vivi. Gostei da experiência de conversar muito com uma pessoa antes de me encontrar com ela, porque assim nos tornamos amigos. É claro que conhecer alguém por esse meio é arriscado, mas para mim tudo na vida tem seu risco e, obviamente a pessoa precisa ter um pouco de cautela”, relata Brisa.

Muita gente não está mais disposta a sair para baladas, vencer a timidez e se aventurar numa paquera, e com a possibilidade de conhecer pessoas em aplicativos, é possível vencer fronteiras e escolher um perfil mais próximo daquele que se procura para um relacionamento.

Por Amanda Costa - Diário Online
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