DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2016 | Tecnologia
Aplicativo de táxi vai oferecer serviço similar ao Uber em SP
App Easy Taxi vai oferecer também corridas em carros particulares à la Uber (Foto: Divulgação/Easy Taxi)
Easy Taxi terá opção de corridas com carro privado.
Em 24h, mais de 900 pessoas se inscreveram para atuar no novo serviço.
A empresa Easy Taxi informou que passará a oferecer em seu aplicativo um serviço de caronas pagas similar ao do Uber em São Paulo. A empresa começou, na segunda-feira (11), a receber o cadastro de motoristas interessados em realizar corridas com carros particulares.
UBER X TÁXI
O Easy Go, como será chamado, ainda não está disponível para os passageiros. Segundo a empresa, o serviço deve começar a operar em aproximadamente uma semana, quando ela espera já ter uma frota mínima para atender à demanda da capital paulista. Só nas primeiras 24 horas, mais de 900 pessoas se inscreveram para dirigir para o aplicativo.
O preço do serviço, no entanto, já foi definido e vai custar até 40% mais barato que uma corrida de táxi comum. Em comparação com o Uber, ainda sai um pouco mais caro: o equivalente à tarifa dinâmica de 1.1 ou 1.2 da concorrente norte-americana. Já a forma de pagamento é mais diversificada e permite, além do cartão de crédito, o acerto em dinheiro e cartão de débito.
São Paulo será a primeira cidade brasileira com o serviço, que já existe nos apps da empresa em outros países, como Argentina, Chile, Equador e México.
O anúncio da Easy Taxi acontece dois meses depois do prefeito Fernando Haddad (PT) regulamentar a atividade em São Paulo. Em maio de 2016, o decreto 56.981, assinado por ele, autorizou que empresas de tecnologia utilizem o viário urbano municipal para exploração de atividade econômica privada de transporte individual remunerado de passageiros de utilidade pública, o serviço de carona solidária e o compartilhamento de veículos sem condutor.
Anúncio e protestos
O novo serviço foi anunciado pelo diretor geral da Easy Taxi no Brasil, Fernando Matias, em um vídeo no Youtube. No recado destinado aos taxistas, ele afirma: "Pelo profundo respeito a todos vocês que estão conosco desde o princípio, decidimos comunicá-los em primeira mão da nossa decisão de atuar também na cidade de São Paulo com o transporte individual remunerado em carros particulares. É uma decisão importante que tem com o objetivo de recuperar os passageiros que perdemos para os novos concorrentes".
A estratégia de preparar os taxistas para a novidade não evitou os protestos dos motoristas de táxi tanto no próprio vídeo do Youtube quanto nas redes sociais da Easy taxi. Na página do Facebook da empresa, diversos comentários criticam a medida. Em um deles, um usuário, que se identifica como Bruno Grego e se diz taxista, reclama: "Parece que de repente esqueceram quem realmente levantou o nome da empresa".
O diretor Matias conversou com o G1 e afirmou que já esperava algumas reações negativas. "A gente imaginava que alguns taxistas fossem de fato protestar. Mas o que a gente tem visto é que boa parte dos taxistas que estão entrando em contato com a gente estão entrando para saber como funciona o serviço. Boa parte está sendo favorável ao lançamento", disse ele.
Segundo o diretor, apesar de parecer contraditório, a novidade deve aumentar o número de corridas dos taxistas do app: "Com base no histórico, na experiência em outros países, quando a empresa tem um portfólio com serviços de taxi e carros particulares, conseguimos trazer mais passageiros e aumentar a demanda como um todo. Isso faz com que todos saiam ganhando".
Em 24h, mais de 900 pessoas se inscreveram para atuar no novo serviço.
A empresa Easy Taxi informou que passará a oferecer em seu aplicativo um serviço de caronas pagas similar ao do Uber em São Paulo. A empresa começou, na segunda-feira (11), a receber o cadastro de motoristas interessados em realizar corridas com carros particulares.
UBER X TÁXI
O Easy Go, como será chamado, ainda não está disponível para os passageiros. Segundo a empresa, o serviço deve começar a operar em aproximadamente uma semana, quando ela espera já ter uma frota mínima para atender à demanda da capital paulista. Só nas primeiras 24 horas, mais de 900 pessoas se inscreveram para dirigir para o aplicativo.
O preço do serviço, no entanto, já foi definido e vai custar até 40% mais barato que uma corrida de táxi comum. Em comparação com o Uber, ainda sai um pouco mais caro: o equivalente à tarifa dinâmica de 1.1 ou 1.2 da concorrente norte-americana. Já a forma de pagamento é mais diversificada e permite, além do cartão de crédito, o acerto em dinheiro e cartão de débito.
São Paulo será a primeira cidade brasileira com o serviço, que já existe nos apps da empresa em outros países, como Argentina, Chile, Equador e México.
O anúncio da Easy Taxi acontece dois meses depois do prefeito Fernando Haddad (PT) regulamentar a atividade em São Paulo. Em maio de 2016, o decreto 56.981, assinado por ele, autorizou que empresas de tecnologia utilizem o viário urbano municipal para exploração de atividade econômica privada de transporte individual remunerado de passageiros de utilidade pública, o serviço de carona solidária e o compartilhamento de veículos sem condutor.
Anúncio e protestos
O novo serviço foi anunciado pelo diretor geral da Easy Taxi no Brasil, Fernando Matias, em um vídeo no Youtube. No recado destinado aos taxistas, ele afirma: "Pelo profundo respeito a todos vocês que estão conosco desde o princípio, decidimos comunicá-los em primeira mão da nossa decisão de atuar também na cidade de São Paulo com o transporte individual remunerado em carros particulares. É uma decisão importante que tem com o objetivo de recuperar os passageiros que perdemos para os novos concorrentes".
A estratégia de preparar os taxistas para a novidade não evitou os protestos dos motoristas de táxi tanto no próprio vídeo do Youtube quanto nas redes sociais da Easy taxi. Na página do Facebook da empresa, diversos comentários criticam a medida. Em um deles, um usuário, que se identifica como Bruno Grego e se diz taxista, reclama: "Parece que de repente esqueceram quem realmente levantou o nome da empresa".
O diretor Matias conversou com o G1 e afirmou que já esperava algumas reações negativas. "A gente imaginava que alguns taxistas fossem de fato protestar. Mas o que a gente tem visto é que boa parte dos taxistas que estão entrando em contato com a gente estão entrando para saber como funciona o serviço. Boa parte está sendo favorável ao lançamento", disse ele.
Segundo o diretor, apesar de parecer contraditório, a novidade deve aumentar o número de corridas dos taxistas do app: "Com base no histórico, na experiência em outros países, quando a empresa tem um portfólio com serviços de taxi e carros particulares, conseguimos trazer mais passageiros e aumentar a demanda como um todo. Isso faz com que todos saiam ganhando".
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