DATA DA PUBLICAÇÃO 07/02/2014 | Cidade
APL entrega projeto de núcleo ao governo
Foto: Celso Luiz/DGABC
O projeto do Nais/Ferramentaria (Núcleo Avançado de Inovação Setorial em Ferramentaria do Grande ABC) está pronto. O anúncio ocorreu ontem durante reunião do APL (Arranjo Produtivo Local) Ferramentaria, realizada na Cidade da Criança, em São Bernardo.
“O estágio atual é de levantar recursos para bancar o projeto”, informou o superintendente de Planejamento e Desenvolvimento do Instituto Mauá de Tecnologia, Fábio Bordin. Essa busca tem como foco os agentes de fomento. Segundo o coordenador do APL Ferramentaria e gerente de programas e projetos da ferramentaria da empresa Gaspec, Maurício Tomazetti Filho, o documento já foi entregue ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e foi estabelecido diálogo com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia). O projeto também está nas mãos do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Parceria entre a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, o APL Ferramentaria, o Instituto Mauá e a UFABC (Universidade Federal do Grande ABC), o Nais/Ferramentaria tem o objetivo de ser um centro de desenvolvimento tecnológico do segmento.
Com intenções de criação formalizadas em outubro, o projeto entregue recentemente ao governo aponta cinco serviços básicos que o Nais/Ferramentaria será capaz de prestar. O primeiro é a pesquisa científica e aplicada em soluções industriais de ferramentaria. Também criará projetos ferramentais e dispositivos em modelagem 3D. Como consequência, fará a execução de simulação, modelamento 3D e execução de plano de métodos de produção e manufatura.
Completam o pacote de serviços a oferta de desenvolvimento tecnológico e assessoria técnica junto às empresas fornecedoras e engenharia de desenvolvimento das companhias demandantes. Além da validação de produtos e serviços técnicos.
Mas, para tudo isso, é necessária a liberação dos, aproximadamente, R$ 12 milhões a serem investidos no projeto, 100% a mais do que a previsão inicial, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo, Jefferson José da Conceição, que também é coordenador do APL Ferramentaria.
“Estamos na fase de recrutamento do grupo de pesquisa”, garantiu o professor de engenharia de instrumentação e automação em robótica da UFABC, Rovilson Mafalda. Ele se refere à equipe de pesquisa e desenvolvimento tecnológico formada por pessoas da instituição de ensino federal, que participará ativamente no Nais/Ferramentaria.
Parte dos recursos em fase de captação será direcionada ao pagamento das bolsas dos pesquisadores da UFABC. Esse corpo, inicialmente, contará com quatro doutores, seis mestres e dez bolsistas de iniciação científica.
Além disso, no Instituto Mauá será instalado o Birô de Engenharia, que terá um supercomputador e oferecerá a contratação de softwares, com profissionais e estagiários com dedicação integral ao Nais/Ferramentaria.
Conceição destacou ainda que terá uma reunião hoje com o reitor do Centro Universitário da FEI, Fábio Prado, para fazer uma oferta. “Queremos que a FEI também participe”, disse. “E tudo isso será acompanhado e fiscalizado pela Agência de Desenvolvimento Econômico”, salientou Gordin, do Instituto Mauá.
SERVIÇOS - Conceição chamou a atenção dos participantes da reunião do APL de que, mesmo sem previsão para o início das atividades do Nais/Ferramentaria, é necessário iniciar a coleta de informações com as possíveis empresas clientes.
“Estamos em fase de captação de recursos. Mas não podemos parar. Temos que nos organizar para já saber quais são as demandas tecnológicas das empresas(possíveis clientes do Nais/Ferramentaria)”, destacou o secretário de São Bernardo. Ele ressaltou, ainda, que não haverá exclusividade às empresas da região. Os serviços atenderão qualquer companhia do País.
Senai remodela curso do segmento
O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) está reestruturando seu curso de ferramenteiro para atender à demanda de profissionais qualificados das empresas.
Para isso, realizou visitas em várias linhas de produção no Grande ABC, a fim de entender quais são os métodos de ensino que seus alunos deverão seguir para suprirem o mercado. Seguindo a previsão mais otimista, o Senai prevê que a mudança do modelo do curso pode entrar em vigor no segundo semestre. Mas é garantido que, no início de 2015, os estudantes técnicos terão aulas reformuladas.
“Reunimos várias empresas para saber o dia a dia do ferramenteiro”, relatou o responsável pelo Núcleo de Tecnologia do Plástico do Setor de Apoio Tecnológico do Senai Mario Amato, Henrique Alberto Hehn.
Além do reconhecimento das atividades dentro das fábricas, a instituição de ensino aplicou questionários às empresas para reunir mais informações para a remodelagem do seu cursos.
“Tudo o que foi captado será apresentado para as próprias empresas que participaram, para que elas avaliem (se o resultado se adequa às necessidades)”, contou Hehn.
O objetivo da instituição de ensino é aplicar as mudanças nos cursos das escolas Senai da região, em primeiro momento, e depois espalhar a alteração para todas do Estado de São Paulo.
“O estágio atual é de levantar recursos para bancar o projeto”, informou o superintendente de Planejamento e Desenvolvimento do Instituto Mauá de Tecnologia, Fábio Bordin. Essa busca tem como foco os agentes de fomento. Segundo o coordenador do APL Ferramentaria e gerente de programas e projetos da ferramentaria da empresa Gaspec, Maurício Tomazetti Filho, o documento já foi entregue ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e foi estabelecido diálogo com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia). O projeto também está nas mãos do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Parceria entre a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, o APL Ferramentaria, o Instituto Mauá e a UFABC (Universidade Federal do Grande ABC), o Nais/Ferramentaria tem o objetivo de ser um centro de desenvolvimento tecnológico do segmento.
Com intenções de criação formalizadas em outubro, o projeto entregue recentemente ao governo aponta cinco serviços básicos que o Nais/Ferramentaria será capaz de prestar. O primeiro é a pesquisa científica e aplicada em soluções industriais de ferramentaria. Também criará projetos ferramentais e dispositivos em modelagem 3D. Como consequência, fará a execução de simulação, modelamento 3D e execução de plano de métodos de produção e manufatura.
Completam o pacote de serviços a oferta de desenvolvimento tecnológico e assessoria técnica junto às empresas fornecedoras e engenharia de desenvolvimento das companhias demandantes. Além da validação de produtos e serviços técnicos.
Mas, para tudo isso, é necessária a liberação dos, aproximadamente, R$ 12 milhões a serem investidos no projeto, 100% a mais do que a previsão inicial, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo, Jefferson José da Conceição, que também é coordenador do APL Ferramentaria.
“Estamos na fase de recrutamento do grupo de pesquisa”, garantiu o professor de engenharia de instrumentação e automação em robótica da UFABC, Rovilson Mafalda. Ele se refere à equipe de pesquisa e desenvolvimento tecnológico formada por pessoas da instituição de ensino federal, que participará ativamente no Nais/Ferramentaria.
Parte dos recursos em fase de captação será direcionada ao pagamento das bolsas dos pesquisadores da UFABC. Esse corpo, inicialmente, contará com quatro doutores, seis mestres e dez bolsistas de iniciação científica.
Além disso, no Instituto Mauá será instalado o Birô de Engenharia, que terá um supercomputador e oferecerá a contratação de softwares, com profissionais e estagiários com dedicação integral ao Nais/Ferramentaria.
Conceição destacou ainda que terá uma reunião hoje com o reitor do Centro Universitário da FEI, Fábio Prado, para fazer uma oferta. “Queremos que a FEI também participe”, disse. “E tudo isso será acompanhado e fiscalizado pela Agência de Desenvolvimento Econômico”, salientou Gordin, do Instituto Mauá.
SERVIÇOS - Conceição chamou a atenção dos participantes da reunião do APL de que, mesmo sem previsão para o início das atividades do Nais/Ferramentaria, é necessário iniciar a coleta de informações com as possíveis empresas clientes.
“Estamos em fase de captação de recursos. Mas não podemos parar. Temos que nos organizar para já saber quais são as demandas tecnológicas das empresas
Senai remodela curso do segmento
O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) está reestruturando seu curso de ferramenteiro para atender à demanda de profissionais qualificados das empresas.
Para isso, realizou visitas em várias linhas de produção no Grande ABC, a fim de entender quais são os métodos de ensino que seus alunos deverão seguir para suprirem o mercado. Seguindo a previsão mais otimista, o Senai prevê que a mudança do modelo do curso pode entrar em vigor no segundo semestre. Mas é garantido que, no início de 2015, os estudantes técnicos terão aulas reformuladas.
“Reunimos várias empresas para saber o dia a dia do ferramenteiro”, relatou o responsável pelo Núcleo de Tecnologia do Plástico do Setor de Apoio Tecnológico do Senai Mario Amato, Henrique Alberto Hehn.
Além do reconhecimento das atividades dentro das fábricas, a instituição de ensino aplicou questionários às empresas para reunir mais informações para a remodelagem do seu cursos.
“Tudo o que foi captado será apresentado para as próprias empresas que participaram, para que elas avaliem (se o resultado se adequa às necessidades)”, contou Hehn.
O objetivo da instituição de ensino é aplicar as mudanças nos cursos das escolas Senai da região, em primeiro momento, e depois espalhar a alteração para todas do Estado de São Paulo.
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