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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/06/2011 | Economia
Apesar do frio, venda de artigos de inverno não decola em SP
Apesar da onda de frio que atingiu São Paulo nesta semana, os comerciantes da região do Largo 13 de Maio, tradicional centro de compras da Zona Sul da capital, ainda estão na expectativa de um incremento nas vendas de artigos de inverno. Já foi registrado um aumento no número de aquecedores comercializados nos últimos dias, mas os vendedores acreditam que os consumidores irão às compras mesmo no início de julho, após o chamado dia do pagamento.

O gerente Vicente Silva, de 43 anos, espera que as vendas de cobertores comecem a melhorar no próximo mês. “Quando começa a esfriar, o consumidor ainda não compra. Ele espera fazer uma semana de frio para sair decidido a comprar. As vendas no geral estão fracas, mas creio que na virada do mês as coisas comecem a melhorar”, afirma.

Segundo o gerente de uma loja de roupas e calçados Fábio da Cruz, de 30 anos, mesmo com a queda na temperatura, os consumidores paulistanos ainda não começaram a fazer suas compras de inverno. “O consumidor só compra quando tem necessidade. Não compra por vaidade. Mas se estiver frio na semana do pagamento, as vendas arrebentam”, afirma.

Para Cruz, a compra de artigos de inverno exige um investimento maior e, por isso, o consumidor costuma ser mais ponderado. “É diferente do verão quando você pode comprar uma blusa por R$ 10 ou R$ 15”, diz.

A aposentada Maria Salete Neves, de 70 anos, vai aproveitar uma promoção de edredons, mas só porque tem um cartão de uma rede de lojas que vai permitir que ela parcele os pagamentos ou deixe para quitar as dívidas no mês que vem. “Eu espero as promoções. Eu vou levar o edredom porque tenho o cartão e posso fazer em várias vezes ou deixar para o mês que vem”, conta.

A vendedora ambulante Márcia Cardoso, de 33 anos, também afirma que as vendas estão aquém do esperado, apesar da frente fria. “É fim de mês. Está todo mundo sem dinheiro.”

O arrumador de quartos Flávio João Pereira, de 45 anos, resolveu tirar o dinheiro do bolso, mas diz que só decidiu parar para comprar uma luva para a filha pois não havia outra opção. “Vamos levar logo porque está muito frio. Não dá para esperar”, diz.

Nas últimas semanas, as lojas de eletrodomésticos têm observado uma procura elevada por aquecedores de ar. “Nós estavamos com uma pilha de aquecedores lá na frente. Só nesta semana vendemos cerca de 30 aparelhos, porque está muito frio, mas com a chegada dos salários as vendas devem aumentar”, diz uma vendedora.

Nas lojas visitadas pela equipe de reportagem, os modelos mais procurados custam entre R$ 79 e R$ 130. “O consumidor quer saber se o aparelho aquece bem e se o preço está na média. Já vendemos vários aquecedores nos últimos dias, mas depois do dia 5 esperamos que as vendas melhorem ainda mais. Muita gente vem aqui só para perguntar o preço e diz que vai voltar depois do pagamento”, afirma a vendedora Josiane Monteiro, de 25 anos.

Por Letícia Macedo - G1, em São Paulo
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