DATA DA PUBLICAÇÃO 04/11/2009 | Cidade
Apesar de polêmica, projeto de Dias deve passar ''ileso'' na Câmara
O texto de autoria da administração de Oswaldo Dias (PT) gerou polêmica entre os vereadores da sustentação ao prefeito, porém a matéria não deverá sofrer nenhuma alteração – nem mesmo dos parlamentares críticos ao projeto.
“A gente não pode falar sobre emendas. Damos sustentação ao prefeito, mas não temos liberdade para apresentar emendas”, reclamou um vereador que não quis se identificar. Durante a primeira votação do item, há duas semanas, o vice-presidente da Casa, Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB), e o parlamentar Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC), contestaram o interesse social proposto no argumento do Executivo.
Os questionamentos foram sobre as especulações imobiliárias, das construções de várias casas para aproveitar a metragem regularizada e até a cobrança para a regularização da área do Chafik, localizada no Jardim Zaíra, maior bairro de Mauá.
“Em 1998, eu era da sustentação ao prefeito Oswaldo Dias (na primeira gestão do petista). Por causa de duas emendas que apresentei a um projeto do Executivo, perdi todos os cargos que tinha na prefeitura e virei oposição”, lembra o atual oposicionista Manoel Lopes (DEM), sobre a falta de diálogo entre o Paço e os vereadores da base.
Mesmo com várias críticas ao projeto, o texto deverá passar com tranquilidade na Câmara. Na primeira votação, apenas Lopes e o também oposicionista Alberto Betão Pereira Justino (PSB) foram contrários à matéria proposta pela administração municipal.
Direitos Humanos – Outra polêmica que permeou a tramitação do artigo pela Casa foi a ausência de parecer da Comissão de Direitos Humanos do Legislativo. O projeto do Executivo foi taxado de regularização de imóveis de interesse social e, na visão dos oposicionistas, seria necessário o crivo da comissão. Apesar da celeuma, o vereador Silvar Silva Silveira (PV), presidente do setor, avalizou o projeto e até votou a favor do item.
“A gente não pode falar sobre emendas. Damos sustentação ao prefeito, mas não temos liberdade para apresentar emendas”, reclamou um vereador que não quis se identificar. Durante a primeira votação do item, há duas semanas, o vice-presidente da Casa, Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB), e o parlamentar Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC), contestaram o interesse social proposto no argumento do Executivo.
Os questionamentos foram sobre as especulações imobiliárias, das construções de várias casas para aproveitar a metragem regularizada e até a cobrança para a regularização da área do Chafik, localizada no Jardim Zaíra, maior bairro de Mauá.
“Em 1998, eu era da sustentação ao prefeito Oswaldo Dias (na primeira gestão do petista). Por causa de duas emendas que apresentei a um projeto do Executivo, perdi todos os cargos que tinha na prefeitura e virei oposição”, lembra o atual oposicionista Manoel Lopes (DEM), sobre a falta de diálogo entre o Paço e os vereadores da base.
Mesmo com várias críticas ao projeto, o texto deverá passar com tranquilidade na Câmara. Na primeira votação, apenas Lopes e o também oposicionista Alberto Betão Pereira Justino (PSB) foram contrários à matéria proposta pela administração municipal.
Direitos Humanos – Outra polêmica que permeou a tramitação do artigo pela Casa foi a ausência de parecer da Comissão de Direitos Humanos do Legislativo. O projeto do Executivo foi taxado de regularização de imóveis de interesse social e, na visão dos oposicionistas, seria necessário o crivo da comissão. Apesar da celeuma, o vereador Silvar Silva Silveira (PV), presidente do setor, avalizou o projeto e até votou a favor do item.
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