DATA DA PUBLICAÇÃO 26/09/2010 | Turismo
Apesar da barreira da língua, Pequim é hoje cosmopolita
Os caracteres são indecifráveis e poucos falam inglês. Mas, minimizadas as distâncias culturais, a Pequim pós-Olimpíada é bem mais cosmopolita do que as metrópoles brasileiras.
A sensação de ser bem recebido começa no aeroporto, com seus amplos espaços criados por uma arquitetura arrojada e serviços eficientes de imigração e de bagagem. O serviço de táxi até a cidade é barato e há a opção do metrô, com eficiente sinalização para os estrangeiros.
A segurança pública é notável. Embora seja uma metrópole com desigualdades cada vez mais evidentes, o perigo de ser assaltado em Pequim é mínimo. E há jeito
melhor de uma cidade receber uma visita do que deixá-la andar em paz pelas ruas?
A barreira linguística é um grande problema, mas contornável. Para atender a uma comunidade de expatriados que supera os 100 mil, a cidade tem vários serviços, incluindo dois jornais diários e três revistas com roteiros e dicas culturais em inglês.A publicação mais famosa tem um site bem útil.
Nos restaurantes, os cardápios sempre trazem fotos para ajudar a escolha, o problema é que alguns pratos são muito gráficos para ocidentais, como o porco assado inteiro com cerejas no lugar dos olhos.
Tirando um ou outro taxista, os chineses são cordiais e solícitos, mas a tentativa de ajudar é quase sempre frustrante, pouquíssimos sabem falar inglês. Claro, há alguns hábitos que irritam: "roubar" táxis na cara dura é um dos esportes mais populares entre os locais, e o cigarro tem sinal verde em quase todo lugar.
O pior é o trânsito caótico, resultado da novidade que é controlar um carro, um luxo que era inacessível para quase toda a população apenas uma década atrás. Pequim também peca pela poluição do ar, se você vier numa visita curta, a chance de ver o céu azul é de loteria. Para monitorar o ar, use o twitter.
E não se preocupe tanto com códigos de etiqueta, como entregar o cartão de apresentação com as duas mãos, os chineses de Pequim são tolerantes com essas gafes. E depois, quem vai querer ficar distribuindo cartãozinho em plenas férias?
A sensação de ser bem recebido começa no aeroporto, com seus amplos espaços criados por uma arquitetura arrojada e serviços eficientes de imigração e de bagagem. O serviço de táxi até a cidade é barato e há a opção do metrô, com eficiente sinalização para os estrangeiros.
A segurança pública é notável. Embora seja uma metrópole com desigualdades cada vez mais evidentes, o perigo de ser assaltado em Pequim é mínimo. E há jeito
melhor de uma cidade receber uma visita do que deixá-la andar em paz pelas ruas?
A barreira linguística é um grande problema, mas contornável. Para atender a uma comunidade de expatriados que supera os 100 mil, a cidade tem vários serviços, incluindo dois jornais diários e três revistas com roteiros e dicas culturais em inglês.A publicação mais famosa tem um site bem útil.
Nos restaurantes, os cardápios sempre trazem fotos para ajudar a escolha, o problema é que alguns pratos são muito gráficos para ocidentais, como o porco assado inteiro com cerejas no lugar dos olhos.
Tirando um ou outro taxista, os chineses são cordiais e solícitos, mas a tentativa de ajudar é quase sempre frustrante, pouquíssimos sabem falar inglês. Claro, há alguns hábitos que irritam: "roubar" táxis na cara dura é um dos esportes mais populares entre os locais, e o cigarro tem sinal verde em quase todo lugar.
O pior é o trânsito caótico, resultado da novidade que é controlar um carro, um luxo que era inacessível para quase toda a população apenas uma década atrás. Pequim também peca pela poluição do ar, se você vier numa visita curta, a chance de ver o céu azul é de loteria. Para monitorar o ar, use o twitter.
E não se preocupe tanto com códigos de etiqueta, como entregar o cartão de apresentação com as duas mãos, os chineses de Pequim são tolerantes com essas gafes. E depois, quem vai querer ficar distribuindo cartãozinho em plenas férias?
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