DATA DA PUBLICAÇÃO 16/03/2010 | Educação
Apeoesp afirma que 60% dos professores do ABCD estão parados
Representantes da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) na Região estão otimistas com a paralisação da categoria, que entrou no sétimo dia nesta segunda-feira (15/03). Participantes do movimento ouvidos pela reportagem do ABCD MAIOR apontam índices de até 60% de professores parados.
De acordo com o diretor estadual e representante da subsede de Diadema do Sindicato, José Reinaldo de Matos Lima, a participação vem crescendo dia a dia na cidade. “A EE Amadeu Odorico de Souza, escola na qual trabalho, vai aderir à greve a partir de amanhã”, comemorou. Lima garantiu que 60% dos professores de Diadema estão participando da greve.
O índice é o mesmo em Mauá, município no qual Rita de Cássia Cardoso é coordenadora da subsede da Apeoesp. Ela explicou que o comando de greve continua trabalhando ativamente para aumentar a participação dos professores no movimento. “Vamos manter a greve até que o Estado apresente uma proposta positiva para a categoria”, afirmou.
De acordo com Rita, a passeata até a Secretaria de Estado, realizada pelos professores após a manifestação na avenida Paulista, na Capital, na última sexta-feira (12/03), não obteve sucesso. “Não fomos recebidos, mas o importante é que o Estado está começando a encarar o movimento e se dar conta de que não vamos parar até garantirmos nossos direitos”, disse. A assembleia reuniu 40 mil pessoas, de acordo com a Apeoesp, e entre 8 e 12 mil, de acordo com a PM (Polícia Militar).
Em São Bernardo, o coordenador da subsede Bruno Assis de Oliviera afirmou que fechará um índice de participação mais para o fim da semana, mas adiantou que a adesão vem crescendo, principalmente na periferia. "Focamos as escolas mais afastadas do centro, que têm mais chances de se mobilizarem. Alguns professores garantem a participação no ato, outros ficam de conversar entre si e nos comunicar depois. Estamos lutando para manter a participação das que já estavam paralisadas e expandir o movimento para outras escolas", explicou.
A reportagem procurou a Secretaria de EStado da Educação para saber se seria divulgado um novo balanço da greve nesta segunda-feira (15/03). No entanto, até as 19h, nenhum boletim foi enviado. No último balanço, disponibilizado para a imprensa na sexta-feira (12/03), a Pasta apontava que menos de 1% dos professores da rede aderiram à paralisação.
Reivindicações – O Sindicato pede aumento de 35% e a revogação de duas provas aplicadas à categoria. A Secretaria afirma não ter condição econômica para aumentos salariais, o que, conforme a Pasta, custaria R$ 3,5 bilhões e desorganizaria as finanças do governo do Estado. A Secretaria advertiu que os professores que aderirem à greve terão desconto no salário.
Calendário - A Apeoesp de São Bernardo planeja para quarta-feira (17/03) uma carreata pela cidade a fim de sensibilizar a população e a categoria. Na quinta-feira (18/03) serão realizadas as assembleias regionais e na sexta-feira (19/03), nova assembleia na avenida Paulista decidirá sobre a continuidade da paralisação.
De acordo com o diretor estadual e representante da subsede de Diadema do Sindicato, José Reinaldo de Matos Lima, a participação vem crescendo dia a dia na cidade. “A EE Amadeu Odorico de Souza, escola na qual trabalho, vai aderir à greve a partir de amanhã”, comemorou. Lima garantiu que 60% dos professores de Diadema estão participando da greve.
O índice é o mesmo em Mauá, município no qual Rita de Cássia Cardoso é coordenadora da subsede da Apeoesp. Ela explicou que o comando de greve continua trabalhando ativamente para aumentar a participação dos professores no movimento. “Vamos manter a greve até que o Estado apresente uma proposta positiva para a categoria”, afirmou.
De acordo com Rita, a passeata até a Secretaria de Estado, realizada pelos professores após a manifestação na avenida Paulista, na Capital, na última sexta-feira (12/03), não obteve sucesso. “Não fomos recebidos, mas o importante é que o Estado está começando a encarar o movimento e se dar conta de que não vamos parar até garantirmos nossos direitos”, disse. A assembleia reuniu 40 mil pessoas, de acordo com a Apeoesp, e entre 8 e 12 mil, de acordo com a PM (Polícia Militar).
Em São Bernardo, o coordenador da subsede Bruno Assis de Oliviera afirmou que fechará um índice de participação mais para o fim da semana, mas adiantou que a adesão vem crescendo, principalmente na periferia. "Focamos as escolas mais afastadas do centro, que têm mais chances de se mobilizarem. Alguns professores garantem a participação no ato, outros ficam de conversar entre si e nos comunicar depois. Estamos lutando para manter a participação das que já estavam paralisadas e expandir o movimento para outras escolas", explicou.
A reportagem procurou a Secretaria de EStado da Educação para saber se seria divulgado um novo balanço da greve nesta segunda-feira (15/03). No entanto, até as 19h, nenhum boletim foi enviado. No último balanço, disponibilizado para a imprensa na sexta-feira (12/03), a Pasta apontava que menos de 1% dos professores da rede aderiram à paralisação.
Reivindicações – O Sindicato pede aumento de 35% e a revogação de duas provas aplicadas à categoria. A Secretaria afirma não ter condição econômica para aumentos salariais, o que, conforme a Pasta, custaria R$ 3,5 bilhões e desorganizaria as finanças do governo do Estado. A Secretaria advertiu que os professores que aderirem à greve terão desconto no salário.
Calendário - A Apeoesp de São Bernardo planeja para quarta-feira (17/03) uma carreata pela cidade a fim de sensibilizar a população e a categoria. Na quinta-feira (18/03) serão realizadas as assembleias regionais e na sexta-feira (19/03), nova assembleia na avenida Paulista decidirá sobre a continuidade da paralisação.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Educação
21/09/2018 | Ensino superior cresce no País, mas graças à modalidade a distância
19/09/2018 | Em crise financeira, UFABC tenta definir objetivos para 2019
18/09/2018 | Cidade francesa muda pátio de pré-escola para favorecer a igualdade de gênero
As mais lidas de Educação
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda