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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/06/2012 | Educação
Aos 50 anos, Fundação pode se transformar em universidade
Aos 50 anos, Fundação pode se transformar em universidade Instituição avalia criação de cursos para mestres e doutores. Foto: Luciano Vicioni
Instituição avalia criação de cursos para mestres e doutores. Foto: Luciano Vicioni
Instituição faz aniversário exatamente nesta terça-feira

A Fundação Santo André completa 50 anos nesta terça-feira (19/06) e espera colocar em prática o plano para se transformar em universidade em, no máximo, dois anos. Para isso, avalia a criação de cursos strictu sensu (responsáveis pela formação de mestres e doutores), um dos critérios determinados pelo Ministério da Educação para realizar a mudança.

A Faeco (Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas) da Fundação foi a primeira escola de ensino superior da Região. Hoje, a instituição compreende também a Fafil (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras) e a Faeng (Faculdade de Engenharia Celso Daniel), além do Colégio Fundação Santo André, que atende alunos do ensino fundamental e médio.

Para o reitor Oduvaldo Cacalano, a transformação da instituição em universidade irá agregar autonomia e facilitar trâmites como a emissão de diplomas e o relacionamento com agências de fomento de pesquisas. “Os projetos já foram solicitados e a partir disso vamos avaliar a estrutura curricular, com base nas determinações da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)”, afirmou Cacalano.

Cursos - Ainda não existe definição sobre quantos cursos serão criados ou quais serão as áreas de estudo, mas entre as propostas estão especializações ligadas ao meio ambiente e ao pré-sal. Os projetos serão apresentados por professores e passarão pelo conselho universitário, que avalia o mérito acadêmico, e também pelo conselho diretor, que analisa a questão financeira. A expectativa é que a proposta seja levada ao MEC em 2013.

Mensalidades são 98% dos recursos
Mesmo sendo uma instituição pública criada após aprovação de lei orgânica em 1962, a Fundação é mantida quase que exclusivamente com recursos obtidos com as mensalidades. De acordo com a entidade, aproximadamente 98% dos cerca de R$ 60 milhões arrecadados pela Fundação anualmente são provenientes dos alunos.

Cacalano, que cursou Matemática na Fundação entre 1966 e 1971, relatou que a princípio os cursos não eram pagos, mas que aos poucos a gratuidade foi sendo retirada. “No início a Prefeitura não cobrava, mas a fundação cresceu e começou a caminhar com as próprias pernas. Seria bom ter esse repasse, mas hoje a Prefeitura é obrigada por lei a atender primeiro o ensino infantil antes de aplicar em outras áreas da educação”, argumentou o reitor, frisando que o auxílio ajudaria a manter as mensalidades a preços acessíveis.

A Fundação Santo André, que conta com cerca de nove mil estudantes matriculados e 68 cursos de graduação e pós, também tem conversado com a União e com o Estado para a compra de vagas nos cursos de licenciatura, o que permitiria aos alunos obtenção de bolsas de estudo. Atualmente, 1,3 mil universitários já participam de programas de bolsas de estudo e monitoria como a que acontece no Sabina Escola Parque do Conhecimento.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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