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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/03/2011 | Cultura
Ao ritmo de ''olê, olê'', Iron Maiden conquista 50 mil pessoas no Morumbi
Toda vez que o Iron Maiden confirma shows no Brasil a piada se repete: seria a banda de heavy metal o novo Jimmy Cliff, que nunca sai do país? Levando-se em conta o que Bruce Dickinson, Steve Harris e companhia apresentaram na noite deste sábado (26), em São Paulo, a donzela de ferro pode se apresentar em terras brasileiras por mais quantas vezes quiser que a presença de público será garantida.

O show no Morumbi reuniu 50 mil pessoas segundo a organização. Mais que o dobro da última apresentação realizada na cidade há dois anos, em um estádio menor. Além de São Paulo, o Iron Maiden toca no Rio, Brasília, Belém, Recife e Curitiba.

Dessa vez, o grupo veio pela turnê “The final frontier”, mesmo nome que batiza o 15º álbum deles, de 2010. O visual futurista da capa do disco se reflete no espetáculo que começou às 21h, 30 minutos antes do previsto, o que pegou muita gente de surpresa.

Enquanto toca a faixa de introdução “UFO song”, nos telões aparecem várias cenas no espaço, do mascote Eddie de astronauta e de uma grande explosão que serve de entrada para a banda no palco, cujo fundo são os destroços da nave S-15, o título da música de abertura, “Satellite 15... the final frontier”.

De refrão fácil, o single do último disco é cantado por uníssono pelos fiéis seguidores. O mesmo se repete com “El dorado”, também de “The final frontier”. Baixada a adrenalina inicial, a banda indica que o show também terá espaço para os clássicos.

"Vamos de volta para 1982”, esquenta o elétrico e teatral Dickinson, de camiseta machão rasgada e touca na cabeça, antes do início de “2 minutes to midnight”. Após o hit do álbum “Powerslave” o show entra em sua parte mais morna e chata, com as longas, e recentes, “The talisman” e “Coming home”.

As pessoas se dispersam um pouco neste momento, mas se esforçam ao entoarem o tradicional “oô” a cada solo de guitarra de Dave Murray e Adrian Smith, e o brasileiríssimo “olê, olê, olé, Maiden, Maiden” a cada intervalo.

Com “The trooper” a nave Iron Maiden volta a se estabilizar e dispara uma sequência de hits que alegra dos fãs mais jovens aos mais antigos do grupo formado em 1975. Antes de “Blood brothers”, Dickinson protagoniza o momento mais emocionante da noite ao comentar que “acontecimentos estranhos” vêm marcando a atual turnê. O grupo escapou do terremoto de Tóquio por dez minutos e estava em Melbourne, na Austrália, quando um outro tremor atingiu a Nova Zelândia, país vizinho.

“Vamos dedicar essa canção a todas as pessoas que fizeram parte dessas tragédias”, disse o cantor ao microfone, enquanto comentou que há fãs da banda na Síria e na Líbia, países atualmente em guerra. “Não importa sua cor, sua raça ou sua religião, se você é fã do Maiden é parte da família. Somos todos irmãos de sangue”, discursou.

“Fear of the dark”, como de praxe, foi o momento mais apoteótico do show, que teve três faixas no biz, “The number of the beast”, “Hallowed by the name” e “Running free”. Assim como o show de 2009, Eddie, o mascote morto-vivo, apareceu duas vezes: agora em versão ciborgue articulado que anda e toca guitarra durante “The evil that men do”, e numa versão gigante que cobre todo o palco em “Iron maiden”.

A atual turnê, mais dedicada ao último álbum, deixa de fora hits como “Run to the hills”, o que não chega a ser um grande problema quando se assiste a competentes músicos que sabem dominar como poucos um coro de 50 mil vozes.

Ao longo de duas horas, a veterana banda de heavy metal mostrou que está longe de largar os palcos e, o público, longe de esquecê-la.

Set list do show do Iron Maiden em São Paulo:

1.
"Satellite 15… the final frontier"
2. "El dorado"
3. "2 minutes to midnight"
4. "The talisman"
5. "Coming home"
6. "Dance of death"
7. "The trooper"
8. "Thw wicker man"
9. "Blood brothers"
10. "When the wild wind blows"
11. "The evil that men do”
12. "Fear of the dark"
13. "Iron Maiden"

Bis

14.
"The number of the beast"
15. "Hallowed by the name"
16. "Running free"

Por Gustavo Miller - G1, em São Paulo
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