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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/02/2012 | Saúde e Ciência
Anvisa proíbe venda de Max Burn, divulgado como emagrecedor
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu nesta quarta-feira a produção e venda do produto Max Burn fabricado pela empresa Hilê Indústria de Alimentos.

Denúncias recebidas pela agência ligaram o MaxBurn, divulgado na internet como potente emagrecedor, ao produto "psyllium e quitosana com biotina sabor menta em cápsula" registrado pela Hilê.

A empresa tem autorização na Anvisa para comercializar essa substância sob nomes como "Nutralogistic", "Mega 21" e "Sete Semanas".

O problema, explica a Anvisa, é que foram negados pedidos da Hilê para que o produto fosse vendido com nomes que podem induzir o consumidor a pensar que o alimento (como é considerado pela agência) tem ação emagrecedora.

Entre as marcas negadas à Hilê estão MaxBurn, Fatburn, Ultraslim e Dieta Show, informou a Anvisa.

"Pode-se considerar que o alimento em questão está devidamente registrado na Anvisa. Entretanto deve-se considerar que a empresa incorre em irregularidade por divulgá-lo com marca não autorizada por esta agência, o que pode gerar erro ao engano ao consumidor", diz nota da Anvisa.

Em rápida busca na internet, a reportagem encontrou um site de propaganda do Max Burn, que diz: "Uma solução eficaz para muitas mulheres (e homens!) que buscam entrar em forma e afastar de vez as indesejadas gordurinhas. Combinando intensa queima de calorias e um efetivo bloqueio de carboidratos, Max Burn definitivamente é uma das grandes novidades para o verão 2012". O site apresenta o registro de inscrição da Hilê junto à Anvisa.

Segundo a Anvisa, a Hilê fica sujeita a sanções por infração sanitária, como advertência e multa se descumprir a determinação, a A Hilê Indústria de Alimentos.

Outro lado

A Hilê afirmou em nota que qualquer produto denominado MaxBurn vendido hoje não é de responsabilidade da empresa. A Hilê já comercializou o alimento com esse nome, mas não o faz mais desde que recebeu uma notificação da Anvisa. A empresa depois mudou o nome do produto para Fitns, mas também já retirou o alimento do mercado, no ano passado.

A Hilê disse ainda que o MaxBurn está sendo vendido por outras empresas que se apropriaram indevidamente do nome, do registro e até do rótulo do produto, e já pediu que a venda dos produtos seja suspensa.

Por Johanna Nublat, de Brasília - Folha Online
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