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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/07/2017 | Cidade
Antidepressivos têm elevação no consumo
Antidepressivos têm elevação no consumo Foto: Reprodução / TV Tem
Foto: Reprodução / TV Tem
Relatório global sobre transtornos mentais publicado neste ano pela OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou que o Brasil está em primeiro lugar no ranking latino-americano da depressão e na quinta colocação em lista mundial. O cenário se reafirma quando se constata o aumento no consumo de antidepressivos. Em seis anos, duas cidades do Grande ABC – São Bernardo e Mauá – registraram alta na dispensação destes medicamentos. Santo André, que não possui dados de 2010, também viu elevação na comparação entre 2015 e 2016 (veja arte ao lado). As demais cidades não responderam.

No município são-bernardense, de 5,1 milhões de unidades de antidepressivos distribuídas em 2010, a quantidade passou para 8,9 milhões em 2016, aumento de 74,87%.

Em território mauaense, no mesmo período, o consumo subiu de 1,9 milhão de unidades para 2,9 milhões (alta de 55,50%).

Em Santo André, a Prefeitura não dispõe de sistema e histórico para informar a quantidade dispensada em 2010, mas nos dois últimos anos também viu crescer a busca pelos remédios de tratamento à depressão: de 11,3 milhões unidades em 2015 para 12 milhões em 2016, alta de 6,19%.

No setor privado, a situação é similar, como mostrou uma pesquisa inédita realizada recentemente pela SulAmérica sobre o uso de medicamentos entre segurados da companhia. O levantamento, que avaliou os hábitos das pessoas que utilizam o programa de descontos em medicamentos oferecido aos clientes de planos de Saúde e odontológicos da companhia, revelou que o consumo de antidepressivos aumentou 74% em quase seis anos.

Para a médica psiquiatra da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Luciana Sarin, a elevação no consumo de antidepressivos pode ser atribuído ao aumento de informação, do diagnóstico e do acesso ao tratamento. “Além disso, antidepressivos são prescritos também para outras condições, como, por exemplo, ansiedade e dor crônica. Quando bem indicados, permitem que o paciente recupere o funcionamento psicossocial e a qualidade de vida”, salienta.

A especialista explica que o estresse psicossocial, aliado a uma vulnerabilidade biológica, é um importante fator desencadeante de um episódio depressivo. “Doença, perda de familiares ou de amigos próximos, problemas financeiros, falta de suporte social e baixa escolaridade são situações que aumentam a vulnerabilidade à depressão. E hoje vivemos um momento de crise econômica e desemprego sem precedentes na nossa história”, fala, completando: “Implementar uma rotina com atividade física, lazer, dieta saudável, horário de sono adequado, convívio com família e amigos são fundamentais para a redução do risco de depressão. Sobretudo, em tempos sombrios.”

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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