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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/06/2015 | Saúde e Ciência
Antibiótico pode reduzir eficácia da pílula e aumentar risco de engravidar
Antibiótico pode reduzir eficácia da pílula e aumentar risco de engravidar Antibióticos podem cortar efeito de pílulas anticoncepcionais (Foto: Reprodução/TV Globo)
Antibióticos podem cortar efeito de pílulas anticoncepcionais (Foto: Reprodução/TV Globo)
Dona de casa que teve quadrigêmeas tomava anticoncepcional.

Remédios para tratar alergia e convulsão podem ter o mesmo efeito.


O uso de antibiótico pode reduzir a eficácia da pílula anticoncepcional. Esse efeito está associado aos antibióticos rifampicina, ampicilina e tetraciclina, segundo o Manual de Contracepção da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Esses remédios podem tratar vários tipos de infecção, entre elas tuberculose, hanseníase, além de infecções urinárias, respiratórias e digestivas.

Em Pedreira, no interior de São Paulo, uma dona de casa engravidou de quadrigêmeas enquanto tomava pílula. O efeito do anticoncepcional foi cortado por causa do uso de um antibiótico. Miriam Cristina de Lima Lopes, de 31 anos, teve os bebês nesta terça-feira (23).

Segundo o médico ginecologista Nilson Roberto de Melo, o antibiótico destrói as bactérias que fazem as reações enzimáticas responsáveis por estimular a liberação e ativação dos hormônios que produzem o efeito anticoncepcional.

Ele alerta que é preciso conversar com o médico sobre a melhor forma de lidar com o problema. Em alguns casos, é indicado o uso métodos contraceptivos adicionais.

Outros medicamentos que podem cortar o efeito da pílula são os anticonvulsionantes - entre eles a carbamazepina, os barbitúricos e a hidantoina - e os antialérgicos.

O fenômeno inverso também pode acontecer: a pílula pode diminuir os efeitos de alguns remédios, como os anti-hipertensivos metildopa e guanetidina.

O ginecologista José Bento lembra que, em geral, de cada cem mulheres que tomam a pílula anticoncepcional corretamente durante um ano, três engravidam. Isso porque nenhum método garante 100% de proteção.

Por G1, em São Paulo
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