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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2010 | Internacional
Anti-Copa se preocupam com futuro da África do Sul após Mundial

Grupo diz que os benefícios ficam só para parte mais rica da população
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Antoine Morel/R7
Manifestante exibe cartaz contra os altos recursos investidos pelo governo sul-africano na organização da Copa do MundoConfira TambémLeia mais notícias de Copa do Mundo
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Noah Sitto tem 27 anos, está desempregado e é morador de Alexandra, um dos bairros mais pobres de Johannesburgo – a principal cidade que abriga os jogos da Copa do Mundo da África do Sul. Ele é líder de um grupo que protesta, com cartazes pela cidade, contra o Mundial no país.

Apesar de dizer que não é contra a sede da Copa no país, Sitto mostra, em seu discurso, que a África do Sul teria outras prioridades antes de realizar o principal torneio de futebol do mundo.

- Vamos deixar claro: não sou contra a Copa. Mas, esse dinheiro gasto, daria para fazer outras coisas para o povo.

Sitto e um grupo de mais 10 pessoas expunham cartazes justamente em Sandton, um dos bairros mais chiques da cidade, onde bancos e hotéis levam os turistas a gastarem e ficarem por ali.

Em um dos dizeres, escritos em papelão, os manifestantes se preocupavam com o legado do dinheiro que entra na economia do país durante a Copa: "vocês nos prometeram benefícios nesta Copa. Mas vocês são os únicos que vão se beneficiar. Vocês estão contando os bilhões e, nós, o povo pobre, nada”.

Johannesburgo tem uma desigualdade social muito grande. É um símbolo da África do Sul, que apesar de ser um dos paises mais ricos do continente, apresenta quase 40% da população abaixo da linha de pobreza.

O motorista Kaiser, que está empregado durante a Copa levando jornalistas de um lado para o outro durante o Mundial, quase chora ao falar da sua situação depois de ouvir o discurso de Sitto.

- Eu concordo com ele, sabe? Depois da Copa, que vocês forem embora, o que vai sobrar para gente? Eu não tenho emprego. Esse é temporário apenas. E não só Alexandra que é pobre, há muitos lugares assim.

Por Antoine Morel, do R7, em JohannesburgoFonte
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