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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/08/2017 | Cidade
ANP estima analisar pedido de Mauá por royalties no dia 13 de setembro
ANP estima analisar pedido de Mauá por royalties no dia 13 de setembro Foto de divulgação
Foto de divulgação
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) informou ao prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), que deve analisar o pedido da cidade pela revisão na cota dos royalties do pré-sal na primeira quinzena de setembro. A estimativa é que corpo de auditores da agência analisem o requerimento da cidade no dia 13.

Por isso, o socialista intensificou o lobby em Brasília na semana passada com deputados e senadores que detêm bom trâmite junto ao órgão federal localizado no Rio de Janeiro.

O primeiro pleito do município sobre aumento do retorno de impostos pela produção e distribuição do petróleo se refere ao incremento no valor de royalties do pré-sal a Mauá. Atualmente a cidade arrecada R$ 500 mil por mês (R$ 6 milhões ao ano). Nas contas da Prefeitura, essa quantia deveria ser de R$ 2 milhões ao mês (R$ 24 milhões ao ano).

“Estamos com argumentos jurídicos sólidos. Temos documento da Recap (Refinaria de Capuava) que reconhece a vinda da base de petróleo da bacia do Litoral Norte, de São Sebastião (onde há produto do pré-sal), uma das exigências da ANP. Serão cinco auditores que julgarão nosso pedido. Acredito que três deverão acolher e dar Justiça para Mauá”, argumentou Atila.

Uma das conversas feitas por Atila em Brasília na semana passada foi com o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-CE), que foi ministro da Integração Nacional e possui bom trânsito na ANP, uma vez que seu filho, Fernando Coelho Filho, é ministro de Minas e Energia, Pasta na qual a ANP é vincula.

Outro pedido que Mauá considera na iminência de ser aprovado é a majoração no volume de retorno de tributos pela distribuição do gás natural. Atualmente Mauá recebe R$ 400 mil mensais porque comprovou o manejo próprio de 56% do produto. “Já distribuímos 100% do gás. Com isso, receberemos R$ 780 mil (por mês). Antes havia parte da distribuição em Utinga (em Santo André)”, relatou Atila.

A terceira batalha que envolve o petróleo em Mauá é com relação à cota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A Prefeitura avalia que o repasse é subestimado, uma vez que há distribuição e refino do petróleo. Na visão da administração mauaense, parte dos valores que cai nos cofres das gestões de Barueri e São Caetano no retorno do ICMS deveria vir para Mauá. Essa briga foi encampada pelos ex-prefeitos Oswaldo Dias (PT) e Donisete Braga (PT), mas sem sucesso em ambos os casos.

A ANP já informou ao Diário que reanalisa o pedido de Mauá – um primeiro contato do governo Atila foi rejeitado no primeiro semestre. “Os técnicos estão analisando o pedido de reconsideração que, posteriormente, será analisado pela procuradoria da Agência e encaminhado à diretoria para a decisão final”, declarou a agência no começo do mês.

Por Raphael Rocha - Diário do Grande ABC
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