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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/02/2009 | Cultura
Amor entre horror e perdão
Filmes sobre a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto já se tornaram comuns em Hollywood. Mas pouco, para não dizer praticamente nada, foi falado sobre a Alemanha pós-nazismo e como o país lidou com o tema nas décadas que se seguiram. O assunto vem à tona agora no cinema com "O Leitor", que estreia hoje somente no circuito paulistano.

Baseado no livro de Bernhard Schlink, que chegou a ser leitura obrigatória nas escolas alemãs, o longa foi dirigido por Stephen Daldry (As Horas) e traz Kate Winslet como uma ex-guarda nazista dos campos de concentração, papel pelo qual ela é favorita ao Oscar de melhor atriz neste ano, depois de ter sido premiada com o Globo de Ouro de coadjuvante. A produção concorre em outras quatro categorias, incluindo melhor filme, direção e roteiro adaptado.

Na trama, Winslet é Hanna Schmitz, uma mulher na casa dos 30 anos que ajuda o jovem Michael Berg (David Kross na juventude e Ralph Fiennes na vida adulta) ao acaso na rua quando ele passa mal. Após alguns meses de cama devido à escarlatina, o adolescente de 15 anos volta a procurá-la para agradecer o gesto de compaixão. Ao mesmo tempo, fica intrigado com sua frieza.

Os dois acabam se tornando amantes e Michael descobre sua sexualidade. À medida que o romance avança, Hanna introduz na relação o hábito de que o rapaz sempre leia para ela. Assim, seus encontros são marcados por clássicos como "A Odisséia" e "As Aventuras de Huckleberry Finn".

O relacionamento acaba abruptamente quando Hanna some sem deixar vestígios. Passam-se os anos e Michael está na faculdade de Direito, participando de um grupo que vai acompanhar um julgamento de crimes de guerra. No banco dos réus, ele a reencontra.

A partir desse momento, Michael descobrirá que esse amor da adolescência marcará toda sua vida. Para piorar, ele é o único que sabe o maior segredo de Hanna, ficando entre a cruz e a espada sobre se o revela ou não. Seu principal tormento é a contradição entre o que sente por ela e o seu passado sombrio.

Aí jaz o grande questionamento do filme: é possível perdoar algo que um dia foi considerado aceitável por toda uma nação?

Por Carla Navarrete - Diário Online
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