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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/09/2011 | Setecidades
Amigos tentam achar explicação para tragédia
Amigos tentam achar explicação para tragédia O pai de David, Milton Evangelista Nogueira é amparado por GCMs. Foto: Andris Bovo
O pai de David, Milton Evangelista Nogueira é amparado por GCMs. Foto: Andris Bovo
A movimentação foi grande durante a manhã desta sexta-feira (23/09) no Cemitério das Lágrimas, em São Caetano. Populares, curiosos e parentes estiveram presentes para prestar apoio à família de David Mota Nogueira, que no dia anterior atirou na professora Rosileide Queiros de Oliveira e depois disparou contra a própria cabeça, na escola municipal Alcina Dantas Feijão.

Na porta de onde estava ocorrendo o velório, dois GCMs (Guardas Civis Municipais) faziam a segurança e controlavam a entrada de pessoas. No interior da sala, algumas coroas de flores e parentes circundavam o caixão com o corpo do menino. Durante toda a manhã, a mãe de David, Elenice Silva Mota, ficou ao lado do caixão afagando a cabeça do menino.

“Eu vi esse menino nascer. Não conseguimos entender o que passou pela cabeça dele de fazer essa tragédia. Sempre foi amado e a família é muito estruturada. Tanto David quando o irmão foram criados com muito amor pelos pais”, disse em meio a lágrimas a aposentada Carmelita Cordeiro, que há mais de dez anos é amiga da família.

Também estiveram presentes alguns professores que lecionam na escola em que a tragédia aconteceu, mas nenhum quis conversar com a imprensa. “Eu sempre conversava com o David durante o recreio. Ele não tinha muitos amigos, não porque era retraído ou recluso, mas porque era o jeito dele. Não havia nada de estranho com ele”, disse o estudante Guilherme Vasconcelos de Souza, que também estuda no Alcina Dantas Feijão.

Para a professora de ensino religioso de David, Maria Raquel Pierini, é muito difícil entender o que aconteceu na tarde de quinta-feira (22/09). “O David sempre foi um menino muito amado pelos pais, que sempre deram todo o apoio aos dois filhos. A mãe é uma pessoa muito boa. Não há como explicar”, lamentou.

Outras ocorrências - A estudante Amanda de Carvalho relatou que essa não foi a primeira vez que um dos alunos entrou com uma arma na escola. “Em outras ocasiões teve gente que entrou com um canivete e até bebidas. Porém os casos sempre são abafados”, disse.

A mãe da estudante, Silvia Carvalho de Souza, afirmou que não tem segurança para mandar os filhos de volta às aulas na escola. “É um absurdo. Como vou ter a certeza de que nada acontecerá com meus filhos”, questionou.

Uma amiga do pai de David, o guarda municipal Milton Evangelista Nogueira, que não quis se identificar, destacou que as pessoas devem aprender com situações como essa. “Temos que nos perguntar no que podemos melhorar. Tenho uma filha de dez anos e ontem (quinta-feira), ao chegar em casa, dei um grande abraço nela para que saiba que sempre estarei ao seu lado”, afirmou.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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