DATA DA PUBLICAÇÃO 26/06/2010 | Internacional
Americana de 16 anos resgatada no mar pisa em terra firme após cinco meses
Cinco meses depois de sair do Estado americano da Califórnia sozinha para uma volta ao mundo em um barco à vela, a americana Abby Sunderland, de 16 anos, pisou em terra firme neste sábado (26), na ilha francesa de Reunião, no oceano Índico.
Apesar do alívio para os pais, a jovem navegante disse estar triste por ter perdido seu veleiro durante uma tempestade no Índico.
- Os últimos meses foram os melhores de minha vida. Foi uma bela aventura, apesar de estar agora triste e decepcionada. O naufrágio não acabou com o meu sonho.
Abby partiu da Califórnia em janeiro em seu veleiro Wild Eye, de 12 metros, para dar a volta ao mundo, com a meta de superar ou igualar o objetivo cumprido em 2009 por seu irmão mais velho.
A americana, no entanto, passou por uma fortes tempestade no sul do oceano Índico no início de junho, e a família perdeu contato com a jovem. No último dia 10, Abby ativou o sinal de socorro, depois de ter perdido o mastro da embarcação.
O Centro regional de Socorro e Salvamento de Reunião (Cross) enviou imediatamente três navios à área e alertou as autoridades australianas.
No dia seguinte, Abby foi localizada por um avião australiano e resgatada pelo pesqueiro Ile de la Reunion, no qual finalmente foi levada ao barco de patrulha Osiris.
Abby chegou a atravessar com sucesso uma das partes mais perigosas de sua rota, o Cabo de Horn, que separa a América do Sul da Antártida e une o oceano Pacífico ao Atlântico.
Aventura gerou críticas
Abby é irmã de Zac Sunderland, que em julho de 2009 completou a volta ao mundo sozinho em um veleiro, façanha que o colocou entre um dos mais jovens a ter cumprido o desafio.
Abby quer ser a menina mais jovem a realizar a volta ao mundo, mas sua aventura não está isenta de críticas. O colunista esportivo do jornal Los Angeles Times T.J. Simers acusou os pais da garota de "abuso infantil" por permitirem que a filha realizasse a viagem.
"Por que permite que alguém de 16 anos fique em perigo? Por que um pai permite uma coisa assim?", perguntou Simers, descrevendo a missão de Abby como algo "ridículo, atroz, uma loucura incompreensível".
Em entrevista à rede americana ABC, os pais da garota se defenderam e apoiaram as façanhas de seus filhos.
- Poderia acontecer uma tragédia? Sim, poderia. Mas poderia acontecer à noite, a caminho de casa, ou dirigindo com seus amigos um automóvel aos 16 anos.
Apesar do alívio para os pais, a jovem navegante disse estar triste por ter perdido seu veleiro durante uma tempestade no Índico.
- Os últimos meses foram os melhores de minha vida. Foi uma bela aventura, apesar de estar agora triste e decepcionada. O naufrágio não acabou com o meu sonho.
Abby partiu da Califórnia em janeiro em seu veleiro Wild Eye, de 12 metros, para dar a volta ao mundo, com a meta de superar ou igualar o objetivo cumprido em 2009 por seu irmão mais velho.
A americana, no entanto, passou por uma fortes tempestade no sul do oceano Índico no início de junho, e a família perdeu contato com a jovem. No último dia 10, Abby ativou o sinal de socorro, depois de ter perdido o mastro da embarcação.
O Centro regional de Socorro e Salvamento de Reunião (Cross) enviou imediatamente três navios à área e alertou as autoridades australianas.
No dia seguinte, Abby foi localizada por um avião australiano e resgatada pelo pesqueiro Ile de la Reunion, no qual finalmente foi levada ao barco de patrulha Osiris.
Abby chegou a atravessar com sucesso uma das partes mais perigosas de sua rota, o Cabo de Horn, que separa a América do Sul da Antártida e une o oceano Pacífico ao Atlântico.
Aventura gerou críticas
Abby é irmã de Zac Sunderland, que em julho de 2009 completou a volta ao mundo sozinho em um veleiro, façanha que o colocou entre um dos mais jovens a ter cumprido o desafio.
Abby quer ser a menina mais jovem a realizar a volta ao mundo, mas sua aventura não está isenta de críticas. O colunista esportivo do jornal Los Angeles Times T.J. Simers acusou os pais da garota de "abuso infantil" por permitirem que a filha realizasse a viagem.
"Por que permite que alguém de 16 anos fique em perigo? Por que um pai permite uma coisa assim?", perguntou Simers, descrevendo a missão de Abby como algo "ridículo, atroz, uma loucura incompreensível".
Em entrevista à rede americana ABC, os pais da garota se defenderam e apoiaram as façanhas de seus filhos.
- Poderia acontecer uma tragédia? Sim, poderia. Mas poderia acontecer à noite, a caminho de casa, ou dirigindo com seus amigos um automóvel aos 16 anos.
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