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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/08/2013 | Política
Ambulantes vão à Câmara de Ribeirão pedir local para trabalhar
Vendedores já reuniram mais de cinco mil assinaturas em apoio a causa e entregaram aos vereadores

Os vendedores ambulantes de Ribeirão Pires foram até a Câmara na quarta-feira (21/08) pedir a ajuda dos vereadores na reivindicação de um local em que possam trabalhar. Há um mês o prefeito Saulo Benevides (PMDB) determinou que os camelôs não poderiam mais atuar no espaço da passagem de nível da estação, onde vendiam seus produtos há mais de 15 anos.

“Os trabalhadores têm contas para pagar, aluguel, tem gente quase passando necessidade e o problema não é que não querem trabalhar, mas sim que não tem local para vender seus produtos”, explicou o representante do Sindimed (Sindicato dos Ambulantes, Camelôs, Autônomos e Micro Empreendedores individuais do estado de São Paulo), Grimaldo Leandro.

Os vendedores ambulantes já reuniram mais de cinco mil assinaturas em apoio a causa e entregaram aos vereadores. “Os vendedores já se comprometeram a pagar a taxa do MEI (Micro Empreendedor Individual) e o cadastro para trabalharem legalizados, mas a prefeitura não se posiciona”, opinou o vereador Renato Foresto (PT).

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão, Paulo Silotti declarou que os vendedores chegaram a ser cadastrados pela prefeitura, com adesão de 35 ambulantes, mas de acordo com o Sindicato são 13 comerciantes que atuam efetivamente no local. “Ficam nos jogando de um lado para o outro, empurrando a responsabilidade e não nos dão uma resposta. Trabalho aqui há 23 anos, sempre vendi produtos. Sou trabalhador e só quero continuar podendo atuar”, afirmou o vendedor José Pinheiro da Silva, conhecido como Alemão, que trabalha no local desde 1990.

Silotti disse que a prefeitura ainda não pode definir um local para que os ambulantes possam atuar, porque há muitas pessoas para os espaços disponíveis. “A decisão não pode ser tomada assim de uma hora para outra. Estamos negociando uma área para que eles possam atuar”, declarou.

Por Fabíola Andrade - ABCD Maior
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