DATA DA PUBLICAÇÃO 18/11/2015 | Cidade
Alvo do PT, Rogério garante que está filiado
Sob ameaça de perder o mandato por infidelidade partidária, Rogério Santana garantiu que está filiado na Rede Sustentabilidade. O parlamentar, que deixou o PT no mês passado, apresentou cópia de documento da Justiça Eleitoral com filiação na legenda recém-criada datada em 22 de outubro, mesmo dia em que oficializou a saída do petismo.
Rogério sustenta que seu ingresso na sigla da ex-presidenciável Marina Silva é válido, mesmo o prazo de ingresso de novos filiados à Rede ter expirado no dia 1º de outubro – a legenda questionou essa janela no STF (Supremo Tribunal Federal) e obteve liminar para reabrir o processo de novas filiações.
"Eu fiz tudo dentro da lei. Estou filiado desde o dia 22 de outubro. A janela (para troca de partido) não deixou de existir, pois a legislação eleitoral sempre estabeleceu o prazo de um mês para migrar”, explicou Rogério.
O mandato do ex-petista será questionado pelo terceiro suplente da coligação PT-PSB, Dario Duarte Coelho, que seguirá a orientação da executiva estadual do petismo em exigir a cadeira de parlamentares que deixarem o partido – a legenda enfrenta maré de desfiliações por conta do desgaste ocasionado pelas condenações de petistas no âmbito da Operação Lava Jato.
No caso de Rogério, o argumento apresentado pela legenda é que o parlamentar teria ingressado na Rede após o prazo estipulado pela minirreforma eleitoral. Pela legislação antiga, os novos partidos tinham até 30 dias para filiar parlamentares sem colocar em risco seus mandatos, mas a recente alteração estabeleceu que a troca partidária teria de ocorrer entre 2 de setembro e 1º de outubro. Ou seja, o ingresso do ex-petista à Rede teria sido posterior à janela.
Ontem, durante a sessão na Câmara, Rogério ficou visivelmente incomodado quando questionado pela equipe do Diário sobre a possibilidade de perder o mandato. “Eu não saí do PT por conta da Rede. Eu deixei o partido pelo desvio de conduta da legenda e mau uso do dinheiro público”, justificou Rogério, que ficou no PT por quase 30 anos.
Então secretário de Serviços Urbanos do governo do prefeito Donisete Braga (PT), Rogério saiu da administração e do PT depois de não conseguir emplacar seu nome como vice na chapa de reeleição do chefe do Executivo, que cogita abrir a vaga a algum partido aliado. O ex-petista acabou voltando para o Legislativo.
Contudo, na tentativa de ingressar à Rede, Rogério se esbarrou na resistência dos dirigentes da legenda em Mauá, que rejeitaram sua filiação por entender que não houve diálogo com os militantes do partido. Também repercutiu mal o fato de Rogério ter anunciado pré-candidatura ao Paço pela Rede, mesmo antes de ter entrado oficialmente nos quadros do partido.
Rogério sustenta que seu ingresso na sigla da ex-presidenciável Marina Silva é válido, mesmo o prazo de ingresso de novos filiados à Rede ter expirado no dia 1º de outubro – a legenda questionou essa janela no STF (Supremo Tribunal Federal) e obteve liminar para reabrir o processo de novas filiações.
"Eu fiz tudo dentro da lei. Estou filiado desde o dia 22 de outubro. A janela (para troca de partido) não deixou de existir, pois a legislação eleitoral sempre estabeleceu o prazo de um mês para migrar”, explicou Rogério.
O mandato do ex-petista será questionado pelo terceiro suplente da coligação PT-PSB, Dario Duarte Coelho, que seguirá a orientação da executiva estadual do petismo em exigir a cadeira de parlamentares que deixarem o partido – a legenda enfrenta maré de desfiliações por conta do desgaste ocasionado pelas condenações de petistas no âmbito da Operação Lava Jato.
No caso de Rogério, o argumento apresentado pela legenda é que o parlamentar teria ingressado na Rede após o prazo estipulado pela minirreforma eleitoral. Pela legislação antiga, os novos partidos tinham até 30 dias para filiar parlamentares sem colocar em risco seus mandatos, mas a recente alteração estabeleceu que a troca partidária teria de ocorrer entre 2 de setembro e 1º de outubro. Ou seja, o ingresso do ex-petista à Rede teria sido posterior à janela.
Ontem, durante a sessão na Câmara, Rogério ficou visivelmente incomodado quando questionado pela equipe do Diário sobre a possibilidade de perder o mandato. “Eu não saí do PT por conta da Rede. Eu deixei o partido pelo desvio de conduta da legenda e mau uso do dinheiro público”, justificou Rogério, que ficou no PT por quase 30 anos.
Então secretário de Serviços Urbanos do governo do prefeito Donisete Braga (PT), Rogério saiu da administração e do PT depois de não conseguir emplacar seu nome como vice na chapa de reeleição do chefe do Executivo, que cogita abrir a vaga a algum partido aliado. O ex-petista acabou voltando para o Legislativo.
Contudo, na tentativa de ingressar à Rede, Rogério se esbarrou na resistência dos dirigentes da legenda em Mauá, que rejeitaram sua filiação por entender que não houve diálogo com os militantes do partido. Também repercutiu mal o fato de Rogério ter anunciado pré-candidatura ao Paço pela Rede, mesmo antes de ter entrado oficialmente nos quadros do partido.
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