NOTÍCIA ANTERIOR
Grande ABC precisa criar 20,6 mil vagas em creches
PRÓXIMA NOTÍCIA
Unicamp mudará programa de leitura para o vestibular a partir de 2016
DATA DA PUBLICAÇÃO 01/05/2014 | Educação
Alunos travestis poderão usar nome social nas escolas de SP
Projeto prevê inclusão do prenome na lista de chamada.

Estudantes com menos de 18 anos terão de ter aprovação dos pais.


Alunos travestis e transexuais poderão ser tratados pelo nome social (nome pelo qual a pessoa prefere ser chamada) nas escolas públicas e particulares do Estado de São Paulo. O projeto prevê a inclusão do prenome em listas de chamada e diários de classe. O nome civil, aquele que está no RG, se manterá apenas nos documentos externos, como transferência e histórico escolar. O parecer foi aprovado nesta quarta-feira (30) pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), e a indicação ainda será publicada no Diário Oficial.

“A gente espera que, com esse direito assegurado, os alunos que assim se identificam possam passar pelo processo de escolarização de forma a serem mais respeitados. O nome é parte fundamental de nossa identidade”, diz Sérgio Roberto Cardoso, diretor do Núcleo de Inclusão Educacional da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Os alunos travestis e transexuais que quiserem ser tratados pelo nome social, caso sejam menores de idade, devem pedir aos responsáveis que solicitem um requerimento na secretaria da escola. Alunos com mais de 18 anos podem fazer a solicitação por conta própria. Os documentos internos com o novo nome social serão, em seguida, impressos e a equipe escolar será informada sobre a opção do aluno.

Segundo Cardoso, já existem pedidos em tramitação no CEE feitos por responsáveis de alunos ou por alunos maiores de idade para a adoção do nome social no âmbito da escola.

Ele acrescenta que professores e funcionários serão orientados sobre como lidar com essa situação nova. “Uma série de instrumentos, de materiais, de videoconferências serão ofertadas na rede pública para que os gestores e pais tenham contato com as orientações sobre a maneira como essas diretrizes consideram relevantes o tratamento deste público.”

Segundo a Secretaria da Educação de São Paulo, professores, diretores e servidores da rede estadual de São Paulo já se beneficiam do direito ao uso do nome social desde antes de 2010, quando foi aprovado o decreto válido nos órgãos públicos do Estado. No último concurso feito pela secretaria, por exemplo, os candidatos puderam participar com o nome social.

O CEE é um órgão consultivo e estabelece regras para todas as escolas das redes estadual, municipal e particular, desde a educação infantil, até o ensino médio e profissional. Atualmente estão matriculados nas escolas estaduais de São Paulo cerca de 4 milhões de alunos.

Por G1, em São Paulo
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Educação
21/09/2018 | Ensino superior cresce no País, mas graças à modalidade a distância
19/09/2018 | Em crise financeira, UFABC tenta definir objetivos para 2019
18/09/2018 | Cidade francesa muda pátio de pré-escola para favorecer a igualdade de gênero
As mais lidas de Educação
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7710 dias no ar.