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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/02/2012 | Educação
Alunos da rede estadual de SP voltam às aulas nesta quarta-feira (1º)
Alunos da rede estadual de SP voltam às aulas nesta quarta-feira (1º) Escolas retomam atividades em 1º de fevereiro e encerram o primeiro semestre no último dia útil de junho / Foto: Hélvio Romero/AGÊNCIA ESTADO
Escolas retomam atividades em 1º de fevereiro e encerram o primeiro semestre no último dia útil de junho / Foto: Hélvio Romero/AGÊNCIA ESTADO
Férias terminam para mais de 4 milhões de estudantes em todo o Estado

O início das aulas respeita o calendário da rede, que determina que esse ano todas as unidades de ensino retomem as atividades em 1º de fevereiro e encerrem as atividades regulares do primeiro semestre no último dia útil de junho.

As aulas do 2º semestre terão início no primeiro dia útil de agosto e terminarão após se completarem os 100 dias letivos previstos para o período.

Para receber os estudantes, a secretaria estadual de educação de São Paulo investiu R$ 222,3 milhões. O montante foi destinado a reparos nas 5,3 mil unidades de ensino da rede estadual, à distribuição dos cadernos de apoio curricular e aos kits de material escolar.

Neste ano, as escolas também oferecem educação técnica aliada ao ensino médio regular, além de um novo modelo de ensino médio de tempo integral.

Reforma nas escolas

O repasse de R$ 55,1 milhões feito ao programa Trato na Escola foi investido na revitalização das cerca de 5,3 mil escolas da rede estadual para este ano letivo. Foram feitas pequenas reformas ou reparos, pintura e troca de equipamentos.

Do total, R$ 2,68 milhões foram investidos na compra de kits pintura enviados às escolas estaduais da capital e Grande São Paulo.

Para as unidades do interior, foi utilizado o material remanescente de 2011, não havendo necessidade de nova aquisição. Também foram adquiridas cortinas, no valor de R$ 13,6 milhões, destinadas a 913 unidades da rede em todo o Estado.

O restante da verba foi repassado às APM (Associações de Pais e Mestres) das escolas. Cada associação recebeu R$ 7,9 mil, que poderão ser empregados na contratação de serviços de pintura interna, externa, de quadra e de lousa, além de materiais necessários para a realização dos reparos.

Apóio didático

Para o início das aulas, a secretaria distribuiu 35,3 milhões de exemplares do volume um do Caderno do Aluno para as cerca de 4,2 mil escolas do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e do ensino médio.

O material de apoio curricular representa um investimento de R$ 15,7 milhões e contém a base do conteúdo que os estudantes dos respectivos anos/séries trabalharão no 1º bimestre deste ano, conforme o currículo oficial do estado.

No total, foram distribuídos oito cadernos para cada ano do Ensino Fundamental, sendo um exemplar por disciplina (língua portuguesa, arte, língua estrangeira moderna/inglês, educação física, matemática, geografia, história e ciências).

Para o ensino médio, serão entregues 12 cadernos a cada série, também um exemplar por disciplina (língua portuguesa, arte, língua estrangeira moderna/inglês, educação física, matemática, geografia, história, filosofia, sociologia, química, física e biologia).

A administração também investiu R$ 800 mil na produção de 10 mil Cadernos do Aluno em Braille para atender aos estudantes com deficiência visual, a cargo da Fundação Dorina Nowill. Do total, 2.476 exemplares referem-se ao volume um. Os demais, que contemplam as outras três edições do caderno, serão distribuídos no decorrer do ano, bimestralmente.

Material escolar

Na volta às aulas, cada um dos cerca de 4,2 milhões de alunos da rede estadual deverá receber um kit de material escolar, composto por caderno, caneta, lápis, lápis de cor, apontador, borracha e régua.

Serão entregues três composições diferentes, sendo uma para os estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, uma para os do 6º ao 9º ano desse mesmo nível de ensino e outra para os estudantes das três séries do ensino médio, incluindo aqueles matriculados nos programas de EJA (Educação de Jovens e Adultos), educação indígena e educação especial.

Cada kit custou, em média, R$ 32,44, totalizando um investimento de R$ 151,4 milhões. O orçamento da secretaria prevê que, para adquirir o mesmo conjunto em papelarias comuns, os pais teriam de desembolsar mais de R$ 100.

Professores

Mais de 14 mil professores que concluíram o curso de ingressantes na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores “Paulo Renato Costa Souza” começarão a lecionar nas escolas estaduais a partir de fevereiro.

Do total de novos docentes, cerca de 27% atuarão em unidades da rede estadual na capital, 30% na Grande São Paulo e 43% no interior.

As escolas estaduais também terão professores-auxiliares, que darão suporte aos titulares na assistência a alunos dos ensinos fundamental e médio que necessitarem de atenção suplementar no processo de aprendizagem, em uma modalidade contínua de recuperação.

Haverá ainda a recuperação intensiva, que possibilitará a formação de classes para até 20 estudantes em quatro etapas do ensino fundamental, com estratégias pedagógicas específicas, de acordo com as necessidades dos alunos com dificuldades de aprendizado.

Ensino médio de tempo integral

O novo modelo de ensino médio de tempo integral oferecerá jornada ampliada de seis horas para nove horas e meia, incluindo três refeições diárias, em 16 unidades em diferentes regiões do Estado.

A estrutura contará com salas temáticas de português, história, arte e geografia, salas de leitura e informática, e laboratórios de biologia, química, física e matemática.

Só em recursos audiovisuais, incluindo lousas interativas, serão gastos R$ 299 mil por escola, em um total de R$ 3,18 milhões. Para as reformas e obras de adaptação foram destinados R$ 4,6 milhões.

Apenas nas 16 escolas estaduais em período integral, a volta às aulas será no dia 13 de fevereiro. A diferença entre as datas de início de ano letivo se deve às especificidades previstas no novo modelo, que inclui uma preparação diferenciada de professores e gestores.

Ensino médio técnico

O programa Rede Ensino Médio Técnico busca articular a rede estadual ao ensino técnico com parcerias com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo e com o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, além de outras instituições de ensino técnico credenciadas. Nesta primeira etapa, a secretaria destinará R$ 120 milhões à iniciativa.

A educação técnica profissional será oferecida em duas modalidades, uma concomitante e outra integrada. Na concomitante, o aluno cursará o ensino médio na rede estadual e o técnico à parte, em uma das instituições credenciadas, enquanto na modalidade integrada, a formação básica e o ensino técnico são oferecidos em um único curso.

Até o fim de 2012, somando as duas modalidades, serão oferecidas cerca de 100 mil vagas. A meta, até 2014, é alcançar 30% das matrículas no ensino médio articulado à educação profissional técnica de nível médio.

Por R7
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