NOTÍCIA ANTERIOR
Sem Fies, alunos desistem de cursos ou apertam orçamento para pagá-los
PRÓXIMA NOTÍCIA
Fies continua com problemas
DATA DA PUBLICAÇÃO 22/05/2015 | Educação
Alunos da FSA fazem greve contra possível redução da grade curricular
Alunos da FSA fazem greve contra possível redução da grade curricular Estudantes das duas faculdades protestam contra redução da carga horária que reitoria estuda para equilibrar finanças. Foto: Amanda Perobelli
Estudantes das duas faculdades protestam contra redução da carga horária que reitoria estuda para equilibrar finanças. Foto: Amanda Perobelli
Estudantes de Geografia e de Ciências Sociais estão em greve desde a noite de quarta-feira

Os alunos de Geografia e Ciências Sociais da Fundação Santo André estão em greve desde a noite de quarta-feira (20/05). A motivação é uma possível redução da carga horária dos cursos da Fafil (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras). A possibilidade foi cogitada pela reitoria para equilibrar a situação financeira da instituição.

A ideia inicial é não entrar na sala de aula até segunda-feira (25/05). Caso haja redução da caraga horária, os cursos que oferecem licenciatura e bacharelado terão um dia da semana suprimido da grade. “A gente não vai aceitar o corte dos sábados que estão querendo fazer, só se aumentarem um ano de curso, para que não sejamos prejudicados”, disse Eric Ignácio Luiz, do Conselho Estudantil de Geografia. Outras demandas também estão incluídas na mobilização, como a melhoria estrutural do prédio da Fafil.

A coordenadora de Geografia da faculdade, Cecília Cardoso, explicou que, se o curso perder quatro aulas por semana (equivalente a um sábado), os estudantes não receberão o bacharelado junto à licenciatura e, por isso, serão prejudicados. Mas a medida não foi uma imposição. “A reitoria abriu diálogo com o colegiado, pra gente apresentar propostas”, afirmou. Os professores não aderiram à paralisação.

O reitor da Fundação Santo André, José Amilton de Souza, afirmou que as medidas são parte de estratégia para solucionar a situação financeira da instituição, que herdou dívidas de administrações passadas. A proposta foi enviada ao colegiado em fevereiro, que tem até 31 de maio para propor alternativas de modo a não prejudicar os alunos. O prazo final poderá ser estendido para facilitar o diálogo entre as partes. De acordo com o reitor, 87% dos recursos da FSA estão comprometidos com a folha de pagamento.

Desde o início do ano, a reitoria negociou boa parte das dívidas. O saldo negativo mensal já chegou a R$ 7 milhões antes da atual gestão. Para reduzir as consequências da crise, Souza afirmou que cortou 15% do salário da reitoria e na próxima semana estará em Brasília para negociar. “Queremos qualidade de ensino e temos de garantir também a saúde financeira da instituição”, disse.

Por Jessica Marques - ABCD Maior
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Educação
21/09/2018 | Ensino superior cresce no País, mas graças à modalidade a distância
19/09/2018 | Em crise financeira, UFABC tenta definir objetivos para 2019
18/09/2018 | Cidade francesa muda pátio de pré-escola para favorecer a igualdade de gênero
As mais lidas de Educação
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7690 dias no ar.