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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/09/2017 | Educação
Alunos da Anhanguera reclamam que ensino tem sido precarizado
Estudantes da Faculdade Anchieta, pertencente ao Grupo Anhanguera, têm reclamado de uma série de problemas na unidade de ensino, entre os quais demissão de professores e aumento do número de aulas a distância. Por isso mesmo pretendem entregar hoje à direção da faculdade requerimento com todas as demandas dos cursos.

Integrantes do 4º ano do curso de Direito organizaram atos cívicos na última semana para cobrar qualificação na metodologia de ensino. A reivindicação é principalmente pela substituição do sistema on-line utilizado pela universidade, denominado KLS, para aulas presenciais com o retorno de um corpo docente formado por professores com titulação de mestrado e doutorado, para todos os cursos em nível nacional da instituição Kroton de Ensino (organização que comprou a Anhanguera).

A organização do movimento levantou as demandas de outros cursos e recolheu em torno de 500 assinaturas, o que caracterizou em reivindicação de toda faculdade. Fábio Bispo, representante da turma de Direito (8º semestre) explicou que quando iniciaram o curso, em 2014, o proposto era diferente. “O ensino decaiu muito. Na época a Anhanguera tinha acabado de adquirir a Anchieta e, posteriormente, a Kroton adquiriu todo o grupo. Quando entramos na faculdade tinha professores capacitados, metres, um doutor em Direito, coordenador do curso. Hoje somos totalmente computadorizados.”

Bispo conta que a nova gestão esperou passar a avaliação do MEC (Ministério da Educação) e demitiu professores de mais qualificação. “Temos aulas de 50 minutos on-line, mas temos de ir à unidade assistir às aulas. Ele fazem uso excessivo das plataformas, agem como se fosse uma montadora.”

Ofício enviado ao ministério pede esclarecimentos. Entre os apelos estão a contratação imediata de professores com titulação e a extinção de práticas virtuais para o aprendizado.

Segundo nota enviada pela faculdade, “o modelo acadêmico adotado pela instituição prima pelo desempenho dos alunos, de forma a atender as demandas do mercado de trabalho, e visa a conexão com a nova realidade do mundo digital, proporcionando mais inovação e tecnologia aplicada à educação. Além de aulas presenciais é oferecida aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar por meio de conteúdos digitais gratuitos.”

Por Bia Moço - Especial para o Diário
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