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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/05/2009 | Educação
Aluno pernambucano representa o Brasil em olimpíada internacional de física
O estudante pernambucano André Farias, do 3º ano do ensino médio do Colégio GGE, classificou-se para a International Physics Olympiads (IphO), em primeiro lugar no Brasil. Ele é o único estudante de Pernambuco que irá participar da competição. O restante da equipe brasileira é composta por dois estudantes do Ceará e dois de São Paulo.

Os estudantes passaram por uma verdadeira maratona de testes para representar o Brasil nas olimpíadas. "Desde o 1º ano, há provas para participação nas Olimpíadas Brasileiras de Física. No ano passado, ganhei a medalha de prata. Depois vieram as seletivas para a fase internacional. Em 2008, com um total de 60 alunos de todo o país, participei de mais uma etapa, quando saíram 18 finalistas. Em abril, passamos uma semana em São Carlos (SP), quando então foram selecionados os cinco melhores do Brasil em todo o processo", conta.

Para André, o gosto pela física veio apenas no ensino médio. "Até a oitava série eu gostava mais de matemática", diz. Mas agora, diante do sucesso na outra matéria, até os planos profissionais estão mudando. "Vou fazer vestibular no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), mas na UFPE vou prestar para bacharelado em física", afirma.

O conhecimento cobrado na olimpíada internacional é diferente do conteúdo estudado no ensino médio brasileiro. Por isso, André vem sendo especialmente acompanhado e preparado por professores do colégio.

"Temos que dominar os assuntos cobrados nos outros países que participam da competição, que muitas vezes aqui no Brasil só são dados na universidade. No começo foi um choque, mas depois fui me acostumando", diz.

Mas, na rotina do estudante, nada de disciplina demais. "Não sou muito organizado. Estudo quando tenho vontade. É quase diário. Mas procuro cumprir as tarefas do professor que está me preparando para o desafio", conta.

Como são as provas

A avaliação da IphO consiste em duas provas, uma experimental e outra teórica, com no mínimo um dia de intervalo entre elas. A prova teórica é composta de três problemas que abrangem pelo menos quatro matérias da Física ensinada no ensino médio. Já a prova experimental é composta por um ou dois problemas. Cada prova tem duração de cinco horas.

Porém, do que André tem receio mesmo é do local das provas. A final da competição está prevista para acontecer no mês de julho, no México.

"Tenho acompanhado no site deles, e estão tomando todas as providências para que o evento não deixe de acontecer", afirma, se referindo à crise instalada naquele país devido ao grande número de casos da nova gripe. "Mas, se tiver que ir, eu vou. Lutei tanto para isso", diz, ansioso pela viagem.

Por G1, em São Paulo, com informações do PE360º
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