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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/10/2009 | Cidade
Aluguel vira alvo da Câmara de Mauá
O calote da Prefeitura de Mauá no pagamento de aluguéis de prédios para abrigar serviços públicos tomou conta da sessão da Câmara de ontem. A falta de pagamento da administração na locação dos espaços, que soma cerca de R$ 130 mil aos cofres públicos, foi noticiado na edição de anteontem do Diário, e virou alvo de críticas dos integrantes da oposição.

O vereador Alberto Betão Pereira Justino (PSB) chegou a discutir com munícipes que integravam as galerias do plenário por conta dos débitos municipais. Na tribuna, o socialista chamou o prefeito Oswaldo Dias (PT) de "caloteiro". "Se o prefeito não quer mais o espaço, ele que devolva o prédio ao dono. Se for continuar usando, que cumpra o contrato", disse.

Na defesa do chefe do Executivo, o líder de governo, Rômulo Fernandes (PT), alegou que a situação vivida hoje pela administração petista é reflexo da péssima gestão do ex-prefeito Leonel Damo. "Não nego que temos vivido problemas para o pagamento dos aluguéis, mas isso acontece por conta de problemas de documentação. Mas não podemos escutar acusações de que o governo é caloteiro e não lembrar que isso começou lá atrás. Recebemos herança deixada pela gestão anterior. São mais de R$ 270 milhões em dívidas", afirmou o petista.

A resposta do líder de governo exaltou os ânimos no plenário e acabou culminando em discussão entre o vereador Betão e um morador, que acompanhava a sessão na galeria do plenário. O presidente da Casa, Rogério Santana (PT), teve de interromper a sessão por alguns minutos para recuperar a ordem.

O vereador Manoel Lopes (DEM), autor do requerimento sobre a dívida de R$ 76 mil do atual prédio utilizado pela Secretaria de Educação cobrou respostas sobre o caso e alertou que a situação ainda não teve desfecho.

O petista Marcelo Oliveira também tentou minimizar o problema do pagamento dos aluguéis relembrando pendências da gestão anterior. Marcelo justificou que Damo descontou na folha de pagamento os recursos de FGTS e INSS, mas não repassou os valores para as instituições. "Ele descontou e não pagou. Nós estamos dando passos pequenos, mas sem prejudicar ninguém."

Virou hábito - A administração petista tem transformado em praxe o atraso no pagamento de aluguéis. Segundo proprietários de imóveis locados ao poder público, é recorrente o atraso nos pagamentos. Além disso, espaços ocupados pela administração em fase de renegociação de contrato têm enfrentado atrasos de cinco até nove meses nos aluguéis.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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