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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/04/2016 | Setecidades
Aluguel de brinquedos estimula consumo consciente e economiza
 Aluguel de brinquedos estimula consumo consciente e economiza Foto de divulgação - Diário Online
Foto de divulgação - Diário Online
Em uma rápida passagem pelas lojas de brinquedos e acessórios infantis é possível perceber que não é um mercado barato. Muito pelo contrário. E, a medida que as crianças crescem, acabam perdendo o interesse nos brinquedos e precisam de estímulos novos para acompanhar seu desenvolvimento. Acompanhar essa evolução e comprar tudo aquilo que o filho quer, no entanto, é quase impossível.

Há três anos, quando Rafael nasceu, Renata Pereira era executiva de uma empresa de tecnologia e queria passar mais tempo com o filho. Paralelamente, foi percebendo que conforme o pequeno crescia, aumentavam as quantidades de roupas, sapatos e brinquedos perdidos. “Como eu moro em apartamento, acabou se tornando um depósito todo bagunçado só de coisas dele”. Após pesquisar o mercado, a empresária abriu, junto ao marido, a Brinquedo e Brincadeira, empresa especializada em aluguel de brinquedos e acessórios infantis, localizada em São Paulo, e que atende clientes no Grande ABC.

Com planos mensais que vão de R$ 75 a R$ 195, a empresa oferece cerca de 300 produtos diferentes e mais de 1.000 no estoque. “Nosso público-alvo são bebês de zero a dois anos. Para os mais novinhos, o que mais sai são tapetes de atividades, balanços e móbiles. Já para os maiores de seis meses, os campeões são os centros de atividades.”

De acordo com Renata, todos os brinquedos foram comprados novos há três anos, quando a Brinquedo e Brincadeira foi aberta. “Todo mês chegam produtos, já que os fabricantes vão renovando os estoques. Mas estão todos em bom estado. Se alguma peça começa a soltar, é tirado de circulação.”

Pelo fato de os aluguéis serem majoritariamente para crianças até dois anos, não há tantos casos de quebra dos itens. “Eles não têm força para isso. Mas o pai, por exemplo, pode pisar. Nesse caso, tentamos o reparo. Caso não tiver mais funcionalidade, cobramos 80% do valor da loja”, diz a empresária.

Apesar de os planos serem mensais, não é necessário trocar de brinquedo a cada 30 dias. “Não trabalho com carência. A lógica do bebê não é linear como a de um adulto. Às vezes ele gosta mais e às vezes gosta menos. Tenho uma cozinha que está locada há um ano e meio, por exemplo”, conta Renata.

A advogada de São Caetano Rosana Paris Tannuri aluga na Brinquedo e Brincadeira desde que o filho mais velho – hoje com 1 ano e 9 meses – nasceu. “Percebi que comprava várias coisas que ele pouco usava. Quando ele tinha uns quatro meses comecei a procurar na internet e encontrei locais que alugavam brinquedos e itens para bebês. Desde então, já peguei diversas coisas.”

Atualmente, também com uma bebê de 20 dias, sua última locação foi um Mamaroo, cadeira que imita movimentos de ninar que os pais fazem com os filhos. “Se eu for comprar na loja, vou pagar em torno de R$ 2 mil por algo que minha filha vai usar, no máximo, até uns dois meses e meio. Não vale a pena todo esse investimento.” Com um plano 600, por R$ 160, já é possível alugar um desses na Brinquedo e Brincadeira.

As sócias Alessandra Piu e Anna Fauaz uniram a vontade de empreender de forma sustentável com o resgate de brincadeiras e brinquedos antigos, muitos deles ainda de madeira, e fundaram a loja Joanninha, na Capital. “A ideia começou a ser estruturada quando tirei férias e viajei com a minha filha, na época com três anos, para a França. Queria mostrar para ela como eram as lojas com brinquedos de madeira européia”, conta Alessandra.

Hoje, a Joanninha completa cinco anos em julho e acumula cerca de 500 brinquedos. “Todos os produtos são unissex. A cozinha, que é a campeã de locações, é branca e verde. Também não temos personagens. A ideia é trazer o lúdico, incentivar a imaginação e a criatividade”, explica Anna.

Com o público-alvo voltado para crianças de três a seis anos, segundo Alessandra, dá para contar nos dedos quantos brinquedos precisaram ser trocados devido ao mau uso. “Elas entendem que é alugado e que outra criança vai brincar depois dela. Na troca, elas não sentem falta daquilo que está indo embora porque já estão na expectativa do novo brinquedo que vai chegar.”

Os planos na Joanninha vão de R$ 95 a R$ 180, com descontos dependendo do contrato que for fechar. “Ensinando a criança como consumir corretamente, de forma consciente, ela se tornará um adulto com outro tipo de pensamento para colaborar com o futuro”, afirma Anna.

Além do aluguel de brinquedos, a Joanninha tem também o box surpresa. Todos os meses, uma caixa com uma brincadeira diferente é entregue na casa da criança, endereçada ao nome dela. Entre os temas que já passaram pelo box estão astronauta e restaurante. O plano é a partir de R$ 45 mensais mais o frete.

Tanto a Joanninha quanto a Brinquedos e Brincadeira higienizam todos os brinquedos com sabão neutro e álcool.

Por Caroline Garcia - Diário OnLine
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