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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/11/2009 | Turismo
All-inclusive nos resorts
Apesar dos benefícios de uma viagem, é preciso atenção para que o período destinado ao lazer seja lembrado de forma gratificante e não apenas pelo simples ato de se pagar a conta. Afinal, não é de hoje que muitos turistas empolgados com um passeio acabam extrapolando os gastos de consumo em um hotel e depois se veem naufragados em dívidas durante o ano inteiro.

Para evitar esse tipo de comportamento e também assegurar o turismo sem abrir mão das regalias dos viajantes, alguns resorts brasileiros têm oferecido uma boa alternativa: o sistema all-inclusive, que se baseia no modelo americano de cobrar uma taxa única - já embutida na diária - por café da manhã, almoço e jantar, sem esquecer, é claro, dos deliciosos petiscos (snacks) servidos à vontade até mesmo dentro da água das piscinas ou à beira-mar. "O sistema all-inclusive é adequado aos hóspedes que não gostam de se preocupar em ter gastos extras no momento do check out", diz Ricardo Domingues, diretor executivo da Associação Brasileira de Resorts.

A grande vantagem desse plano, além de agradar aos ‘bons de garfo'', é que as bebidas também entram no pacote, sem restrições. Ou seja, não importa quantos litros de água, sucos, refrigerantes ou alcoólicos (nacionais e importados) sejam consumidos. Ainda assim, o preço será o mesmo negociado na reserva.

Engana-se, no entanto, quem pensa que esse sistema tenha sido simples tendência de mercado, importada para o Brasil a fim de seguir os ditames do Exterior.

Na verdade, de acordo com Domingues, esse serviço surgiu na crise do petróleo em 1970, em meio à recessão econômica mundial. "Nesse período, percebemos que somente duas áreas do turismo global não sofreram impactos: o Club Med e os cruzeiros marítimos, ambos adeptos do sistema all-inclusive", explica.

Isso certamente ajuda a entender melhor por que a maioria dos resorts nacionais tem adaptado seus pacotes de viagem a esse plano, o que fatalmente tem levado o mercado a um aumento desse serviço, especialmente na região Nordeste. "A maioria dos estabelecimentos hoteleiros encontra-se nessa região do Brasil, pois é ali que se concentra o maior número de turistas advindos do Sul e Sudeste do País", esclarece o diretor.

É tudo incluído mesmo?
Não. Infelizmente não existe uma lei que regulamente ou padronize os serviços ofertados pelos estabelecimentos que operam em sistema all-inclusive.
No entanto, sabe-se que, além da política adotada por cada empreendimento baseada na infraestutura hoteleira, as opções all-inclusive podem variar muito conforme os serviços oferecidos.

Complicado? Então vamos esclarecer. Além dos padrões universais adotados para as comidas e refeições, alguns resorts costumam cobrar taxas extras pelo consumo do frigobar ou ainda limitar as bebidas, liberando somente as de origem nacional e os tão cobiçados uísques - só que esses, em doses até oito anos.

As demais, geralmente tidas como bebidas importadas e de alto valor, especialmente aquelas com envelhecimento superior a oito anos, normalmente são cobradas à parte. E é aqui que mora o perigo de se cair na tentação e gastar mais que o esperado.

Como não existe uma regra fixa, tudo dependerá da política administrativa de cada empresa. Portanto, pesquise antes os serviços ofertados em cada hotel, bem como o que realmente está incluído. "Trata-se de uma questão de gosto. Os resorts estão preparados para atender os diferentes desejos de seus clientes. Mas, em termos de preços, não há grandes diferenças no valor da diária, mesmo porque esse número está diretamente relacionado aos serviços e infraestrutura ofertados", esclarece Domingues.

Um ponto que também merece atenção antes de optar por um pacote diz respeito às atividades de lazer e entretenimento incluídas na viagem.

Isso significa que, apesar da maioria dos resorts ser considerada uma ótima opção em termos de economia e controle de gastos, a viagem só vale a pena para quem não se importa de usufruir apenas das instalações do hotel.

Ou seja, em outras palavras, isso significa que quem quiser colocar os pés para fora do resort precisa estar consciente de que grande parte dos pacotes não prevê nenhum tipo de cobertura para passeios náuticos (lancha, barco, mergulho e jet sky) ou terrestres - estes pagos à parte para companhias terceirizadas que atuam na região.]

Além disso, geralmente não são incluídos o uso de telefones, lavanderia, massagem e spa, bem como os serviços de salão de beleza.

Por Eliane Quinalia - Especial para o Diário
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