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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/08/2009 | Saúde e Ciência
Alimentação saudável ainda é o melhor remédio contra a gripe
Apesar do bombardeio das propagandas para vender antigripais, é importante, e sempre recomendável, principalmente em tempos de baixas temperaturas, não comprar a ideia de que somente os remédios são responsáveis para combater mal-estar e dores de cabeça que surgem no começo das gripes. Antes mesmo que surjam estes sintomas é importante ter em mente que o equilíbrio na alimentação é fundamental para não ficar doente. Ainda mais em tempos de mutação dos tipos de gripes já catalogados, sendo o mais recente o da Influenza A.

A chegada da gripe A coincide com o período de maior contágio da gripe comum. Entre os meses de junho e setembro (final do outono, inverno e início da primavera), as baixas temperaturas colaboram para disseminar não só o vírus da gripe comum, como também o vírus influenza A, causador da gripe suína. O frio também leva as pessoas a ficarem juntas em ambientes fechados, o que acelera a transmissão da doença.

Por isso é comum em várias famílias que as preocupações aumentem nesses três meses. Além dos cuidados higiênicos e presença das roupas que protegem contra o frio, ocorrem as mudanças nos hábitos alimentares. Para a coordenadora da clínica de Nutrição da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), Dra. Ana Carolina Colucci, uma boa alimentação é fundamental não apenas nesse período. "Os sintomas são muito parecidos e se confundem. Do ponto de vista alimentar, tanto na gripe comum como na Influenza A, a principal orientação é manter uma dieta saudável, já que pessoas bem alimentadas são mais resistentes às infecções e há um aumento da capacidade de combater vírus como o da gripe", argumenta.

Para uma alimentação saudável, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda a pirâmide alimentar (PHILIPPI, S. T. e col), que divide em grupos alimentares o que podemos ingerir e em quais quantidades. Nela são mostrados oitos grupos alimentares divididos em quatro níveis. Todos os grupos são importantes para uma alimentação que ajude no fortalecimento do sistema imunológico, desde que sejam seguidos nas quantidades adequadas.

A boa alimentação reforça o sistema imunológico, principalmente em idosos, crianças e gestantes. Grupos de proteínas e vitaminas C podem ajudar, porém não impedem totalmente que uma pessoa possa contrair gripe. "A vitamina C também é muito importante e tem potente efeito antioxidante, podendo proteger o organismo de danos à saúde. Os principais alimentos fontes de vitamina C são as frutas, principalmente as cítricas, e legumes" - destaca a doutora Ana Carolina, acrescentando ainda que "apesar da extensa publicidade sugerindo que a vitamina C previne gripes e resfriados ou alivia sua virulência, a pesquisa médica não conseguiu dar suporte científico para essa indicação", relata a doutora.

Segundo Ana Carolina o ideal é manter alimentação saudável, diversificando proteínas e vitaminas. "A alimentação saudável é a base para a saúde. Ela deve fornecer água, carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras, elementos que são insubstituíveis e indispensáveis para o bom funcionamento do organismo", explica Ana.

Caso o paciente esteja com o vírus H1N1 ou com suspeita recomenda-se ingerir muito líquido. "É importante, além de manter uma alimentação saudável, aumentar a ingestão de líquidos ao longo do dia, preferencialmente água e sucos de fruta, para prevenir a desidratação. No caso das gripes, o reforço do sistema imunológico deve partir de nutrientes que protegem as membranas mucosas que revestem olhos, nariz e pulmões", explicou a coordenadora da clínica de nutrição da USCS.

* O conteúdo editorial desta página é de inteira responsabilidade da Universidade de São Caetano do Sul, com supervisão editorial dos jornalistas Eduardo Borga e Nelson Tucci, da Comunicação da USCS.

Cuidados para evitar contágio começam com higiene das mãos

Em casa, as famílias reforçam o cuidado para evitar o contágio com a gripe A. No combate ao vírus H1N1, o cuidado com a alimentação ganhou mais um aliado: o reforço na higiene das mãos.

A família da estudante de jornalismo Mariana Vasconcelos, 21, aumentou o alerta contra a doença. "Minha mãe faz questão de sempre lavarmos bem as mãos e o rosto. E toda vez que sai algo no jornal ou revista, meus pais sempre mostram pra todos nós", conta Mariana.

Os hábitos deixaram alertas as donas de casa. Vilma da Silva Veiga não deixa ninguém pegar no colo a neta de cinco meses, sem antes lavar as mãos. "Aviso os meus filhos para não encararem a gripe como brincadeira. É sempre bom reforçar a alimentação em casa, independentemente de qualquer epidemia", disse ela.

Por Thaís Pacheco e Marcio Silva - Diário do Grande ABC
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