DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2015 | Cultura
''Aliança do Crime' tem Johnny Depp em boa forma, mas trama é fraca
Longa mostra relação entre gângster James 'Whitey' Bulger e o FBI.
Joel Edgerton, Cumberbatch, Dakota Johnson e Kevin Bacon estão no filme.
É difícil saber por que "Aliança do Crime" não é um filmaço, daqueles que você sai do cinema com a certeza de que viu um dos melhores do ano, joga no Google o nome do personagem principal, passa a se interessar por tudo da história.
Tem protagonista em boa forma, um diretor que merece atenção, elenco forte e uma história real instigante. Faltou o quê? Um roteiro menos manjado, talvez. O G1 tenta explicar por que Johnny Depp estrela um filme que fica um pouco aquém do esperado.
Qual é a tal aliança do crime? Ela foi feita entre o gângster James "Whitey" Bulger e o FBI, em Boston (EUA), nos anos 70. O enredo é quase todo baseado na relação de Bulger (Depp) com a polícia federal americana. Basicamente, ele entregava seus concorrentes criminosos em troca de imunidade.
Johnny Depp tem chance de Oscar? Após andar um tempo no piloto automático, com atuações caricatas demais, é bom ver Depp empenhado (veja mais no vídeo acima). Sim, ele tem chance, mas Eddie Redmayne (uma transexual em "A Garota Dinamarquesa") e Leonardo DiCaprio (um vingador em "O Regresso") também andam bem cotados.
O elenco de apoio é bom? Sim. A evolução do personagem de Joel Edgerton, o agente do FBI John Connolly, é a mais clara. Ponto para o ator conhecido por "O Grande Gatsby" e "Êxodo: Deuses e Reis". Há ainda coadjuvantes como Benedict Cumberbatch (em versão americana, mas sempre classudo), Dakota Johnson (atriz sem sal para personagem com menos sal ainda), Kevin Bacon (ok) e Peter Sarsgaard (caras de maluco impagáveis).
Como a história é contada? Bulger não tem lá muitas nuances no filme. Tirando o lado sanguinário, o resto da personalidade do criminoso fica em segundo plano. A relação com a família e com as pessoas da região que comanda é mostrada de forma bem supercial. Em grande parte, isso é culpa do roteiro assinado pelo inglês Jez Butterworth, um dos roteiristas do novo "007 Contra Spectre". As cenas do lado bonzinho do gângster são forçadas demais.
Quem é o diretor? O americano Scott Cooper tem 45 anos e três filmes. "Coração Louco" (2009) deu o Oscar a Jeff Bridges ao som de música country e crise de terceira idade. No tenso "Tudo por Justiça" (2013), ele botou Woody Harrelson, Christian Bale e Casey Affleck para saírem no soco. Uma pena que "Aliança do Crime" seja o pior filme de Cooper. Mesmo assim, é mais tiro e porrada do que bomba.
Joel Edgerton, Cumberbatch, Dakota Johnson e Kevin Bacon estão no filme.
É difícil saber por que "Aliança do Crime" não é um filmaço, daqueles que você sai do cinema com a certeza de que viu um dos melhores do ano, joga no Google o nome do personagem principal, passa a se interessar por tudo da história.
Tem protagonista em boa forma, um diretor que merece atenção, elenco forte e uma história real instigante. Faltou o quê? Um roteiro menos manjado, talvez. O G1 tenta explicar por que Johnny Depp estrela um filme que fica um pouco aquém do esperado.
Qual é a tal aliança do crime? Ela foi feita entre o gângster James "Whitey" Bulger e o FBI, em Boston (EUA), nos anos 70. O enredo é quase todo baseado na relação de Bulger (Depp) com a polícia federal americana. Basicamente, ele entregava seus concorrentes criminosos em troca de imunidade.
Johnny Depp tem chance de Oscar? Após andar um tempo no piloto automático, com atuações caricatas demais, é bom ver Depp empenhado (veja mais no vídeo acima). Sim, ele tem chance, mas Eddie Redmayne (uma transexual em "A Garota Dinamarquesa") e Leonardo DiCaprio (um vingador em "O Regresso") também andam bem cotados.
O elenco de apoio é bom? Sim. A evolução do personagem de Joel Edgerton, o agente do FBI John Connolly, é a mais clara. Ponto para o ator conhecido por "O Grande Gatsby" e "Êxodo: Deuses e Reis". Há ainda coadjuvantes como Benedict Cumberbatch (em versão americana, mas sempre classudo), Dakota Johnson (atriz sem sal para personagem com menos sal ainda), Kevin Bacon (ok) e Peter Sarsgaard (caras de maluco impagáveis).
Como a história é contada? Bulger não tem lá muitas nuances no filme. Tirando o lado sanguinário, o resto da personalidade do criminoso fica em segundo plano. A relação com a família e com as pessoas da região que comanda é mostrada de forma bem supercial. Em grande parte, isso é culpa do roteiro assinado pelo inglês Jez Butterworth, um dos roteiristas do novo "007 Contra Spectre". As cenas do lado bonzinho do gângster são forçadas demais.
Quem é o diretor? O americano Scott Cooper tem 45 anos e três filmes. "Coração Louco" (2009) deu o Oscar a Jeff Bridges ao som de música country e crise de terceira idade. No tenso "Tudo por Justiça" (2013), ele botou Woody Harrelson, Christian Bale e Casey Affleck para saírem no soco. Uma pena que "Aliança do Crime" seja o pior filme de Cooper. Mesmo assim, é mais tiro e porrada do que bomba.
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