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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/11/2007 | Política
Aliados de Renan atrasam votação da proposta do voto aberto
Na tentativa de salvar o mandato parlamentar do presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os aliados do parlamentar alagoano conseguiram impedir que o plenário da Casa votasse nesta semana a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com o voto secreto em qualquer tipo de sessão no Congresso Nacional.

Com a apresentação de emendas, eles conseguiram retirar a matéria do plenário e obrigar que ela voltasse para análise da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Dessa maneira, provavelmente não haverá tempo para que o plenário do Senado aprove a PEC antes do fim do mês, quando provavelmente já estarão concluídos todos os processos contra o peemedebista.

Os 'amigos' de Renan Calheiros sabem que, em uma eventual votação para cassação do seu mandato em plenário, ele tem mais chances de se salvar se a votação for secreta. Com a votação aberta alguns senadores poderiam ter medo de votar a favor de Renan e depois enfrentar uma forte pressão da opinião pública.

No primeiro processo que enfrentou no Congresso Nacional, Renan foi condenado tanto pelo Conselho de Ética do Senado como pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), locais em que a votação é aberta. Já no plenário, onde a votação é fechada, ele foi absolvido e escapou de ter seu mandato parlamentar cassado.

Na ocasião, ele era acusado de ter contas pessoais pagas pela Construtora Mendes Júnior – no caso a pensão de uma filha que teve em um relacionamento extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso. Hoje, mais quatro processos tramitam contra o peemedebista no Conselho de Ética.

Processo -
No segundo processo, que ainda tramita no colegiado, Renan Calheiros é suspeito de ter revertido uma dívida de cerca de R$ 100 milhões da Schincariol com órgãos do governo, para que em troca a cervejaria comprasse uma fábrica do seu irmão, o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB-AL), acima do preço de mercado. O relator deste caso é o senador João Pedro (PT-AM), que deve apresentar em breve seu parecer.

Já no terceiro processo, cujo parecer será apresentado na próxima quarta-feira pelo relator do caso, senador Jefferson Peres (PDT-AM), o parlamentar alagoano é suspeito de ter utilizado 'laranjas' para adquirir meios de comunicação no Estado de Alagoas. Este é considerado o caso mais 'grave' pelos partidos de oposição.

No quarto processo, Renan é acusado de ter participado de um esquema de arrecadação de propina em ministérios comandados pelo PMDB. O relator da representação é Almeida Lima (PMDB-SE), membro da chamada 'tropa de choque' do parlamentar alagoano. O parecer deve sair apenas no fim de novembro.

O único processo que está no Conselho de Ética ainda sem relator é o quinto, em que Renan Calheiros é acusado de ter articulado um esquema para espionar os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO), com o objetivo de produzir um dossiê com acusações contra os oposicionistas.

Além disso, a Mesa Diretora do Senado adiou a análise da sexta representação contra Renan, que será transformada em processo se for enviada ao Conselho de Ética. Neste último caso, o senador por Alagoas é acusado de ter liberado recursos para que uma empresa ‘fantasma’ construísse moradias na cidade de Murici (AL), cujo prefeito é o seu filho, Renan Calheiros Filho (PMDB).

Por Diário Online
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